Bolsa 13/50221-3 - Retórica, Fantasia - BV FAPESP
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Estudo e tradução do discurso del furor poético (1587), de Lorenzo Giacomin

Processo: 13/50221-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:João Adolfo Hansen
Beneficiário:Thiago César Viana Lopes Saltarelli
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Retórica   Fantasia   Poética   Melancolia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Engenho | Fantasia | Furor Poetico | Melancolia | Poetica | Retorica

Resumo

O presente projeto de pós-doutorado dá continuidade ao meu percurso acadêmico no estudo das práticas de representação artística dos séculos XV a XVIII. Em minha pesquisa de mestrado, li alguns tratados de poética do século XVII, com ênfase nos âmbitos ibérico e italiano, e, seguindo as propostas metodológicas de João Adolfo Hansen, procurei estabelecer uma legibilidade para a poesia de D. Francisco Manuel de Melo que levasse em conta as categorias retórico- poéticas contemporâneas da obra do autor. Como a maior parte dessa preceptiva encontrava-se sob a égide da Ratio Studiorum jesuíta, de base neoescolástica e aristotélica, no doutorado voltei-me para uma outra consuetudo retórica, de base declaradamente platônica. Para tanto, recuei dois séculos, pesquisando a categoria do furor poeticus na preceptiva quatrocentista dos acadêmicos de Careggi. Na pesquisa de fontes primárias, encontrei uma obra que pode ser posta no meio do caminho entre os temas tratados no mestrado e no doutorado. Trata-se do texto quinhentista Del furor poético, de Lorenzo Giacomini, originalmente pronunciado como um discurso na Accademia degli Alterati, em 1587. O autor retoma a questão platônica do furor poético, mas a trata em chave aristotélica, além de operar com outras categorias como engenho, juízo, memória, imitação, fábula, melancolia, para citar algumas que continuarão a ser utilizadas em larga escala na preceptiva seiscentista. Nossa proposta, portanto, consiste no estudo do discurso de Giacomini com vistas a elucidação de sua definição de poesia e das categorias poéticas veiculadas no texto, bem como em sua tradução, ainda inédita, para a língua portuguesa. (AU)

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