Bolsa 13/18605-6 - Leishmania, Leishmania mexicana - BV FAPESP
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Interações Leishmania amazonensis-macrófago: mudanças homeostáticas associadas a super-expressão de HSP70 em L. amazonenses: perfil celular de lesões leishmanióticas inibidores de gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase no controle da infecção

Processo: 13/18605-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2013
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Selma Giorgio
Beneficiário:Luis Augusto Visani de Luna
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/01536-1 - Interações Leishmania amazonensis-macrófago: mudanças homeostáticas associadas a super-expressão de HSP70. Perfil celular de lesões leishmanióticas: efeitos de inibidores de Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase, AP.R
Assunto(s):Leishmania   Leishmania mexicana   Macrófagos   Cultura de células   Proteínas de choque térmico HSP70   Inibidores da síntese de proteínas   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura de células | Macrófagos | Terapia | Leishmania

Resumo

A leishmaniose figura como importante problema de Saúde Pública, não há vacinas de uso comercial, há relatos de falhas e resistência terapêuticas e efeitos colaterais dos compostos, e o conhecimento é limitado dos fatores do hospedeiro e das espécies de Leishmania que influenciam na patogênese. Esse projeto, dividido em três subprojetos, relaciona-se ao estudo da interação parasita-macrófago nos modelos in vivo e in vitro com L. amazonensis: 1) Mudanças homeostáticas associadas a super-expressão de HSP70 em L. amazonensis. As chaperonas HSPs (heat shock protein) estão envolvidas nas respostas protetoras a diversos estresses. A abordagem experimental de super-expressão é fundamental para testar a hipótese de que HSPs estão envolvidas em proteção/homeostase do parasita e na identificação de processos biológicos desencadeados por essa proteína. Nosso objetivo é induzir a superexpressão de HSP70 em promastigotas e avaliar virulência, infectividade e respostas ao estresse microambiental. 2) Perfil celular de lesões leishmanióticas. O estudo da dinâmica celular intralesional permitirá o entendimento dos mecanismos de modulação e alteração de fenótipo de macrófagos durante o processo infeccioso. O objetivo é estudar as células retiradas de lesões de camundongos infectados com L. amazonensis, fenotipando e analisando suas respostas a ativadores clássicos e fármacos anti-Leishmania. 3) Inibidores de gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase no controle da infecção. O objetivo é testar o potencial de inibidores sintéticos da gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase, enzima importante na via glicolitica de tripanossomatídeos, no controle da infecção com L. amazonensis. Especificamente pretendemos avaliar a possível atividade leishmanicida dos compostos sintéticos em promastigotas, macrófagos infectados e camundongos susceptíveis. O conjunto de dados revelará o envolvimento de HSP70 em processos biológicos do parasita, o perfil das células hospedeiras ex vivo e o potencial de inibidores sintéticos da enzima gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase no controle da infecção, possibilitando a identificação de alvos terapêuticos e o aperfeiçoamento de tratamentos já estabelecidos para essa patologia. Objetivos: O projeto do bolsista terá como objetivos principais a obtenção e manutenção de linhagens primárias e tumorais de macrófagos e células relacionadas, e o cultivo dos microorganismos Leishmania amazonensis e Leishmania chagasi (recentemente doada ao nosso laboratório pela Dra. Clara Barbiéri Mestriner da Unifesp). Descrição e metodologia: O bolsista fará a manutenção das linhagens celulares e parasitas, já adquiridos pelo nosso grupo -Para o parasita L. amazonensis o bolsista também fará a manutenção em animais: as formas amastigotas são isoladas de patas de camundongos BALB/c infectados com um milhão de parasitas, e mantidos durante cerca de oito semanas em nossos isoladores no Depto. de Biologia Animal do Instituto de Biologia da UNICAMP, conforme padronizado anteriormente. Para a L. chasgasi o bolsista manterá o parasita na forma promastigota em meio de cultura e em hamsters, mantidos no biotério do Departamento. Não será necessária a padronização de técnicas, já que os protocolos de cultivo e manutenção estão padronizados em nosso laboratório, como atestam nossas publicações na área.

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