Fenologia de florescimento e frutificação de linhagens elite de pupunheira cultivadas no Planalto Paulista

• Processo: 13/17123-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de outubro de 2013
• Vigência (Término): 30 de setembro de 2014
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
• Pesquisador responsável: Valéria Aparecida Modolo
• Beneficiário: Jorge Fernando Staine
• Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Fenologia Melhoramento genético vegetal Banco de sementes Palmito Pupunha
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bactris gasipaes | Palmito | progênies | Melhoramento

Resumo

O Banco Ativo de Germoplasma (BAG) do IAC começou a ser formado em 1973, com introduções de acessos de pupunha provenientes da Amazônia brasileira, da Costa Rica e Peru. Novas introduções foram feitas na década de 1980, principalmente de pupunha inerme da região de Yurimaguas, Peru, enviado via INPA. A terceira e última prospecção de material da população de Yurimaguas ocorreu em 1990, onde foram introduzidas sementes de cerca de 300 progênies, aumentando a base genética disponível dessa população. Entretanto, para que a hibridação possa ser realizada em cruzamentos entre seleções de linhagens elite há necessidade do conhecimento sobre florescimento e frutificação em condições subtropicais. Ao longo dos anos, observações não experimentais em BAGs (Banco Ativo de Germoplasma) situados nas diferentes regiões edafoclimáticas do Estado de São Paulo sugeriram que o hábito de florescimento e frutificação era variável de acordo com a progênie e não coincidente daquele descrito na literatura para as regiões de origem da pupunheira. Com o intuito de estudar o padrão fenológico de florescimento e frutificação de pupunheiras do BAG do IAC, situado em Pindorama, SP, no Pólo Apta Centro Norte, pretende-se desenvolver este projeto de pesquisa. Serão avaliadas mensalmente 300 progênies, constatando-se a presença ou ausência das fenofases: florescimento (aparecimento de 2/3 da espata floral) e frutificação (presença de frutos novos e de frutos maduros em pelo menos 1 cacho/planta). Para a análise dos dados será empregado o índice de atividade ou porcentagem de indivíduos, onde é constatada somente a presença ou ausência das fenofases no indivíduo, não sendo estimada a intensidade ou quantidade. A fenologia será correlacionada com os dados metereológicos da região utilizando dados do CIIAGRO da Estação climatológica do IAC, localizada próxima da área do experimento, no município de Pindorama, SP. Torna-se importante mencionar que desde 2010 está sendo conduzido experimento similar na coleção situada em Pariquera-açu, região do Vale do Ribeira, e os dados obtidos poderão ser correlacionados entre duas regiões estudadas. Assim, além de contribuir para o programa de melhoramento da espécie estes resultados poderão dar informações que subsidiem a produção de sementes no Estado.