Bolsa 13/21518-8 - Biologia molecular, Inflamação - BV FAPESP
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Modulação pelas natterinas da ativação leucocitária induzida por diferentes agonistas de TLR

Processo: 13/21518-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2013
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Monica Valdyrce dos Anjos Lopes Ferreira
Beneficiário:Jéssica Giehl de Araújo
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia molecular   Inflamação   Toxinas   Microscopia intravital   Thalassophryne nattereri   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Inflamação | Natterinas | Thalassophryne nattereri | Toll like Receptor TLR | Toxinas | Imunologia

Resumo

A imunidade consiste na reação a substâncias estranhas de qualquer natureza, possuindo como mecanismos de resposta tanto componentes da resposta imune inata (células fagocíticas, barreiras físicas, barreiras bioquímicas, células natural killer e constituintes proteicos sanguíneos) que possuem receptores que reconhecem estruturas conservadas, como componentes leucocitários do sistema imune adaptativo ou especifico. O veneno do Thalassophryne nattereri vem sendo amplamente estudado em diferentes aspectos pelo nosso grupo: envenenamento em vítimas humanas e em modelos experimentais, aspectos bioquímicos e farmacológicos, a capacidade de indução de anticorpos neutralizantes para os principais efeitos tóxicos em camundongos e os mecanismos imunológicos envolvidos nesta resposta. A caracterização das toxinas majoritárias encontradas no veneno de T. nattereri foi realizada através da abordagem de química de proteínas (isolamento e sequenciamento de peptídeos internos e N-terminal) e de biologia molecular (transcriptoma da glândula venenífera do peixe e expressão dos cDNAs que codificam as toxinas). Utilizando estas abordagens sabemos da existência, na glândula venenífera do peixe, das seguintes toxinas: a família das Natterinas, constituída por 5 toxinas, Natterinas 1,2,3,4 e P, na faixa de massa molecular de 30-45 kDa, que apresentam homologia entre si mas não com proteínas existentes nos bancos de dados, e a Nattectina com massa molecular de 15 kDa, que apresenta homologia com lectinas do tipo C. As Natterinas, como foram nomeadas, são capazes de clivar o cininogênio humano e peptídeos sintéticos derivados de cininogênio liberando Lys-BK ou calidina. As Natterinas possuem também um efeito anti-inflamatório, uma vez que são capazes de inibir o rolamento e o recrutamento de neutrófilos induzido pelo LPS ou a quimiocina KC em camundongos. Este efeito de inibição é dependente de receptores TLR2 e TLR4 e de sinais derivados de MyD88, levando a crer que essas proteases podem desempenhar um papel antagonista de TLR. Estes resultados nos permitem pensar numa possível ação antagonista as Natterinas na ativação de outros receptores TLR. Desta forma, o objetivo deste trabalho é avaliar se as Natterinas são capazes de antagonizar outros receptores TLR, pelo uso de diferentes agonistas capazes de estimular o rolamento de leucócitos que será avaliada por microscopia intravital. Ainda serão investigadas possíveis alterações na cascata de sinalização derivada da ativação destes receptores assim como a produção de mediadores negativos endógenos.

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