Relacionamento dos simbiontes primários e secundários da Bemisia tabaci espécie Middle East Asia Minor 1 com a resistência a inseticidas e transmissão de Begomovirus e Crinivirus

• Processo: 13/20693-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Vigência (Início): 01 de dezembro de 2013
• Vigência (Término): 31 de março de 2016
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Marcelo Agenor Pavan
• Beneficiário: Julio Massaharu Marubayashi
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Bemisia tabaci Resistência a inseticidas Crinivirus Vírus de plantas Begomovirus
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Begomovirus | Bemisia tabaci | crinivirus | Resistência a inseticidas | Simbiontes | transmissão | Virologia Vegetal

Resumo

As moscas brancas (Bemisia tabaci) são reconhecidas como uma das mais importantes pragas do século, principalmente por serem vetoras dos begomovírus. São insetos com alta variabilidade biológica intra-específica e genética, existindo aproximadamente 32 distintas espécies subdivididas em 11 grupos. Estas espécies de mosca-branca abrigam em seu corpo uma bactéria simbiótica obrigatória denominada Portiera aleyrodidarum e esta, por sua vez, os simbiontes secundários Arsenophonus, Hamiltonella, Wolbachia, Cardinium, Fritschea, Rickettsia, Orientia-like organism (OLO). A associação encontrada entre as espécies de mosca branca e simbiontes secundários sugere uma possível contribuição destas bactérias para conferir características como resistência a inseticidas, gama de hospedeiros, transmissão de vírus e termo tolerância. Neste trabalho pretende-se estabelecer diversas colônias de mosca branca com diferentes combinações de simbiontes secundários, avaliar o potencial de transmissão de begomovírus e crinivírus e a resistência a inseticidas com estas diferentes combinações de simbiontes secundários. (AU)