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Do sonho à loucura: portugueses e a doença mental em São Paulo (1929-1939)

Processo: 13/05777-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2013
Vigência (Término): 30 de novembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Ana Lúcia Lana Nemi
Beneficiário:Ewerton Luiz Figueiredo Moura da Silva
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/14275-6 - Ensino e saúde entre o público e o privado: a experiência do complexo HSP / SPDM / EPM-UNIFESP (1956-2010), AP.JP
Assunto(s):Portugueses   Imigração   Saúde pública
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença Mental | Hospital do Juquery | Imigração | portugueses | Sanatório Pinel | Saúde Pública | História da saúde pública

Resumo

A cidade de São Paulo passou por vertiginoso crescimento urbano e industrial nas primeiras décadas do século XX, atraídos pela oferta de oportunidades empregatícias centenas de milhares de imigrantes, entre eles portugueses, desembarcaram no país. Novos costumes e reivindicações, bem como tensões no mundo do trabalho, foram algumas das consequências do impacto causado pelo surto de crescimento. Neste contexto, o poder público buscou aperfeiçoar seus dispositivos de controle social almejando reprimir e eliminar resistências à disciplina e à ordem dentro da cidade. Na passagem do século XIX para o XX a ciência médica ganhou força e importância, particularmente a psiquiatria, a medicina mental surgiu como um poderoso aliado do Estado para a manutenção da ordem e harmonia social. Como fruto dessa aliança, em 1898 foi inaugurado o Hospital Psiquiátrico do Juquery e, 31 anos depois, para atender a constante demanda por novos leitos, o Sanatório Pinel de Pirituba. A posição do imigrante neste cenário é bastante reveladora, seu projeto de ascensão social esbarrou no problema da doença mental. Ao invés da conquista do sonho de "fazer a América" e voltar para a terra natal, muitos deles encontraram a loucura e findaram seus dias internados e vigiados dentro de muros construídos para que não perturbassem a ordem do mundo de fora. Este trabalho visa trazer à tona o drama de milhares de portugueses internados em instituições de saúde mental. (AU)

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