Bolsa 13/24775-1 - Hipertensão, Expressão gênica - BV FAPESP
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Ativação da via clássica do inflamassoma em células de músculo liso vascular: efeitos da angiotensina II

Processo: 13/24775-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Cardiorenal
Pesquisador responsável:Rita de Cassia Aleixo Tostes Passaglia
Beneficiário:Fernanda Náira Zambelli Ramalho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Hipertensão   Expressão gênica   Resposta inflamatória   Angiotensina II   Caspase 1   Inflamassomos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiotensina II | Caspase-1 | Celulas De Musculo Liso Vascular | hipertensão arterial | inflamassoma | Nod-like receptors | Hipertensão Arterial

Resumo

A Angiotensina-II (Ang-II) exerce função primordial na Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), pois, quando acoplada a seu receptor AT1 (RAT1), desencadeia uma série de efeitos que elevam a pressão arterial. Além disso, Ang-II exerce um papel fundamental na ativação de respostas inflamatórias, sendo considerada um peptídeo com potente efeito pró-inflamatório. A inflamação é de suma importância na fisiopatologia da HAS e pesquisas recentes apontam o envolvimento de componentes da resposta imune inata na fisiopatologia da HAS. Entre os componentes da imunidade inata temos os receptores tipo NOD - NOD-like receptors (NLRs) que reconhecem padrões moleculares associados a lesão/dano tecidual (DAMPs - damage-associated molecular patterns) e ativam complexo multiprotéico denominado inflamassoma. O inflamassoma é formado pela associação de NLR a proteínas adaptadoras ASC. Esse complexo multiproteíco promove a ativação de caspase-1 e, consequentemente, a geração das citocinas pró-inflamatórias como IL-1² e IL-18. Tendo em vista a relação existente entre HAS, Ang-II e inflamação, e a participação do inflamassoma na resposta imune inata, é possível que num quadro de HAS ocorra a liberação de DAMPs, que ativam o inflamassoma. Este estado pró-inflamatório característico da HAS comprometeria o relaxamento vascular, favorecendo o agravamento desta condição clínica. Portanto, a hipótese do presente estudo é que, em células de músculo liso vascular (CMLV), a Ang-II ativa o inflamassoma, o que contribuiria para respostas inflamatórias vasculares. Para testar a nossa hipótese, utilizaremos macrófagos (como controle positivo) e CMLV para determinar: 1) a presença de componentes dos inflamassomas neste tipo celular; 2) se Ang-II estimula a ativação da plataforma do inflamassoma. Serão utilizados macrófagos e CMLV em cultura, os quais serão estimulados com Ang-II ou lipopolissacarídeo (LPS) e nigericina (controles positivos para ativação do inflamassoma). Avaliaremos se a estimulação destas células com Ang-II induz a expressão gênica de NLRs e proteínas relacionadas, bem como ativação da caspase-1 como marcador da ativação de inflamassoma. (AU)

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