Importância de remanescentes de cerrado para o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tri...
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Processo: | 13/04957-8 |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
Vigência (Início): | 01 de março de 2014 |
Vigência (Término): | 31 de agosto de 2016 |
Área do conhecimento: | Ciências Biológicas - Zoologia - Zoologia Aplicada |
Pesquisador responsável: | Rita de Cassia Bianchi |
Beneficiário: | Alessandra Bertassoni da Silva |
Instituição-sede: | Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal, SP, Brasil |
Assunto(s): | Telemetria Conservação Cerrado Floresta estacional semidecidual Tamanduá-bandeira |
Resumo Áreas protegidas são consideradas como ferramentas essenciais para limitar a perda da biodiversidade. Contudo, são insuficientes para garantir a existência e manutenção das espécies e suas comunidades ecológicas. Um elemento essencial nas estratégias de conservação deve ser a proteção da diversidade biológica dentro e fora de unidades de conservação (fragmentos e agroecossistemas). As áreas nativas de São Paulo encontram-se altamente fragmentadas e alteradas. A Estação Ecológica de Santa Bárbara é um reservatório de vegetação nativa, rodeado por áreas antropizadas (malha urbana, rodovias, pastagem e culturas), sendo um ambiente mantenedor e de refúgio para algumas espécies, como o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Características como: grande porte, baixas taxas reprodutivas e de densidade populacional, grande área de vida como requisitos fazem este animal, listado como "vulnerável" para o Estado, ser o foco deste estudo. Objetiva-se analisar como o tamanduá-bandeira ocorre espacialmente e utiliza a paisagem da Estação Ecológica de Santa Bárbara e as áreas antropizadas do entorno. A área de estudo é composta por Cerrado, fragmentos de Floresta Estacional e alguns talhões remanescentes de Pinus, localizados no município de Águas de Santa Bárbara. A avaliação das áreas de vida e do uso do habitat será realizada com telemetria via satélite e convencional. Ainda, a técnica de identificação do animal por armadilhas fotográficas será proposta. As análises dos dados serão focadas nos padrões de movimento, uso dos habitats e nas áreas de vida. Este estudo será pioneiro em avaliar tais parâmetros ecológicos para tamanduás-bandeira em São Paulo, e o primeiro a utilizar a metodologia de telemetria via satélite em médio prazo. | |
Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:Tamanduá-bandeira em risco de extinção no Cerrado de São Paulo Tamanduá-bandeira corre risco de extinção no Cerrado de São Paulo | |