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O estatuto da verdade e o problema da comunicação em 'Assim falou Zaratustra' de F. Nietzsche

Processo: 13/22743-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de abril de 2014
Vigência (Término): 31 de março de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Scarlett Zerbetto Marton
Beneficiário:Stefano Busellato
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Comunicação   Verdade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comunicação | História da Filosofia | Nietzsche | Verdade | Zaratustra | Filosofia de Nietzsche

Resumo

'Assim Falou Zaratustra' é a obra mais conhecida de Nietzsche, mas é, também, a que apresenta maiores dificuldades de interpretação. O presente projeto pretende enfrentar a análise desse livro, considerando-o não como um texto poético-artístico, sob um ponto de vista teorético menos rico que os outros, que constituiria uma exceção em relação ao restante da produção nietzschiana e que iria além da linha da tradição puramente filosófica, mas como uma obra que nasce de conceitos precisos e de exigências internas do percurso do filósofo, de filosofemas afirmativos peculiares e da reflexão sobre a modalidade de comunicação de tais resultados.A pesquisa se articulará em três pontos principais:1) uma análise imanente da obra de Nietzsche, que visa estudar o modo como o autor julgou sua própria obra e as indicações intrepretativas que lhe conferiu, além de, ainda, fazer emergir os resultados peculiares a que ele se propôs e considerou ter alcançado com a mesma; 2) uma análise filológico-genética do texto, que reconstrua as fases articuladas da composição da obra, com o objetivo de evidenciar os motivos das escolhas que levaram à versão definitiva e de identificar as estreitas ligações filológico-temáticas com as outras obras cronologicamente próximas ao Zaratustra; 3) uma proposta interpretativa que aproxime a especificidade da obra ao modelo tradicional do uso platônico do mito e que proponha ver a natureza específica dos filosofemas positivos a serem comunicados, destacados do âmbito lógico-demonstrativo, a causa teorética da exigência de adotar aquela linguagem peculiar, característica do Zaratustra, mas que, mesmo com óbvias diferenças cronológicas, apresenta uma matriz grega evidente. (AU)

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