Bolsa 14/04127-8 - Distribuição de renda, Desenvolvimento econômico - BV FAPESP
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Três ensaios em inovação tecnológica e crescimento econômico

Processo: 14/04127-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2014
Data de Término da vigência: 10 de junho de 2016
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Crescimento, Flutuações e Planejamento Econômico
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Gilberto Tadeu Lima
Beneficiário:Júlia Mendonca da Costa
Instituição Sede: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/18858-4 - Geração de inovação tecnológica, heterogeneidade comportamental e evidências empíricas, BE.EP.DR
Assunto(s):Distribuição de renda   Desenvolvimento econômico   Inovações tecnológicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Complexidade | Crescimento Econômico | distribuição de renda | Evolucionismo | Inovação tecnológica | Jogos evolucionários | desenvolvimento econômico

Resumo

A inovação tecnológica é tratada como variável explicativa do crescimento econômico de longo prazo em diversas abordagens distintas. Seja por economistas de tendência neoclássica ou não neoclássica, o tema é sempre recorrente. No entanto, a tentativa de buscar uma microfundamentação adequada para entender os canais de transmissão da mudança tecnológica como impulsionadora do crescimento econômico, ainda se constitui um desafio. Embora exista um consenso acerca de que o investimento em inovação, por meio de novos produtos e processos, aumente o produto da firma individual, e consequentemente, sua taxa de lucro, nem todas as firmas inovam. Deste modo, a pesquisa proposta tem como principal objetivo entender o porquê de nem todas as firmas inovarem. Buscando uma melhor compreensão deste fato, será feita uma análise da mudança técnica com base em questões tratadas pela abordagem da Complexidade, tais como a heterogeneidade comportamental dos agentes econômicos e o processo criativo, para além da abordagem reducionista dos modelos tradicionais. Pretendemos ainda elaborar um modelo com base nos pressupostos da tradição Kalecki-Steindl, tratando a heterogeneidade das firmas em relação à estratégia de investir ou não em novas tecnologias de produção. É introduzida uma dinâmica evolucionária, formalizada por meio de um jogo evolucionário, em que a fração das firmas que adota a estratégia inovar (não inovar) cresce (diminui) na população das firmas de acordo com o desvio do payoff de cada uma dessas estratégias em relação ao payoff médio. Isto é, a estratégia com o mais alto payoff se reproduzirá mais rapidamente, ganhando participação relativa na população de firmas. Ao longo do tempo, a microdiversidade no comportamento das firmas e a macrodinâmica de crescimento do produto e da distribuição de renda co-evoluem. A distribuição das estratégias influencia a dinâmica macroeconômica, a qual, por sua vez, influencia a tomada de decisão das firmas. Deste modo, buscar-se-á compreender de que forma a heterogeneidade comportamental das firmas em relação ao investimento em novas tecnologias afeta o crescimento econômico e a distribuição funcional da renda (salários e lucros). Por fim, pretendemos confrontar o modelo teórico-formal com dados do mundo real, ou ainda, com dados artificiais gerados por meio de simulação computacional. Espera-se que o trabalho contribua para a literatura do Desenvolvimento Econômico, que trata da importância da mudança técnica. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
COSTA, Júlia Mendonca da. Três ensaios em inovação tecnológica e crescimento econômico. 2016. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/SBD) São Paulo.

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