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Competência vetorial de Nyssomyia intermedia e Nyssomyia neivai para Leishmania (Viannia) brasiliensis

Processo: 14/09090-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2014
Vigência (Término): 31 de maio de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Eunice Aparecida Bianchi Galati
Beneficiário:Rubens Carvalho Silveira
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Vetores de doenças   Leishmaniose   Leishmania braziliensis
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Flebotomíneo | leishmania | leishmaniose tegumentar | Nyssomyia intermedia | Nyssomyia neivai | vetor | Entomologia em Saúde Pública

Resumo

Introdução: As leishmanioses são zoonoses causadas por protozoários do gênero Leishmania e transmitidas de um hospedeiro vertebrado a outro pela picada de fêmeas de insetos da subfamília Phlebotominae (Diptera, Psychodidae). Leishmania (Viannia) braziliensis, um dos agentes etiológicos da leishmaniose tegumentar, tem sido associado à forma cutâneo-mucosa e apresenta a mais extensa distribuição geográfica no Brasil. As principais espécies de flebotomíneos envolvidas em sua transmissão são: Ny. intermedia, Ny neivai, Ny. whitmani Psychodopygus wellcomei e Migonemyia migonei. Outras espécies como Pintomyia fischeri, Pi. pessoai e Expapillata firmatoi são suspeitas de participarem na transmissão deste parasita e encontradas com frequências em áreas de transmissão da doença nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil. No estado de São Paulo, na área do Planalto Paulista, suspeita-se que Ny. neivai seja o principal vetor deste parasita e em áreas litorâneas, Ny. intermedia; no entanto, na região do Vale do Ribeira, que apresenta os coeficientes mais elevados da doença, ambas ocorrem em simpatria e, possivelmente, estejam participando do ciclo de transmissão de L. (V.) braziliensis. A competência vetorial implica na avaliação de que uma determinada espécie se infecta pelo agente ao picar uma fonte de infecção, apresenta condições em seu organismo para a multiplicação e desenvolvimento do agente até as formas infectantes e é capaz de transmiti-las o a um novo hospedeiro. Objetivo: Avaliar a competência vetorial de Ny. intermedia e Ny. neivai para L. (V.) braziliensis. Método: a partir de espécimes selvagens de Ny. intermedia e Ny. neivai coletados no município de Iporanga (SP) - Vale do Ribeira, serão obtidos exemplares de primeira geração em lavatório. Após a emergência dos adultos, machos e fêmeas serão liberados em gaiolas contendo hamsters infectados com L. braziliensis. As fêmeas ingurgitadas serão acompanhadas diariamente e, decorrido o período do ciclo gonotrófico serão desafiadas a picar hamsters suscetíveis. Os hamsters picados pelas fêmeas potencialmente infectivas serão acompanhados por até seis meses para detecção da presença de lesões. Na ausência de lesão, decorridos os seis meses de acompanhamento, serão eutanasiados e coletados fragmento de baço, fígado e linfonodo para investigar a infecção por técnicas moleculares de PCR. Os que apresentarem lesão serão avaliados por exame parasitológico e molecular e a seguir eutanasiados. Como Resultados, espera-se demostrar a competência vetorial de Ny. intermedia e Ny. neivai para L. (V.) braziliensis.

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