Resumo
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma afecção de alta incidência, tanto na espécie canina como na humana. Todavia, algumas lacunas permanecem não elucidadas a cerca da doença, como por exemplo, a fisiologia hormonal envolvida na etiopatogenia da HPB, ou mesmo a análise criteriosa da hemodinâmica vascular envolvida, que pode fomentar novas ferramentas de diagnóstico precoce. Além disso, a terapia de escolha para tratamento da HPB, em homens e cães, ainda não está totalmente estabelecida perante seu possível efeito colateral, ocasionando certa controvérsia em seu uso em escala clínica reprodutiva. Em face do exposto, o objetivo dessa pesquisa é promover a caracterização das alterações decorrentes da hiperplasia prostática benigna em cães submetidos a diferentes tratamentos, utilizando de recursos como a ultrassonografia Doppler com o intuito de observar as mudanças hemodinâmicas envolvidas em próstata e testículos, a técnica de imunohistoquímica para avaliar a expressão do fator VEGF na próstata acometida e tratada, a histologia para observar possíveis alterações estruturais nos testículos, além de outras técnicas, que tem como objetivo avaliar a fisiopatologia da HPB, como avaliações em nível hormonal, dosando os principais hormônios envolvidos (testosterona, estrógeno e di-hidrotestosterona) e em nível seminal, avaliando o estresse oxidativo envolvido, as enzimas antioxidantes e os parâmetros de qualidade seminal. Desta forma, este trabalho espera contribuir para maiores elucidações quanto aos aspectos fisiológicos, ao diagnóstico clínico e o tratamento de escolha da hiperplasia prostática benigna em homens e cães. (AU)
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