| Processo: | 14/04297-0 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
| Data de Início da vigência: | 01 de julho de 2014 |
| Data de Término da vigência: | 31 de dezembro de 2017 |
| Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica |
| Acordo de Cooperação: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) |
| Pesquisador responsável: | Sonia Beatriz Meyer |
| Beneficiário: | Rodrigo Nunes Xavier |
| Instituição Sede: | Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Infância Psicologia experimental |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Infancia | Psicologia Experimental | Psicoterapia Analítica Funcional | Psicoterapia Infantil |
Resumo A Terapia Analítico-Comportamental infantil pode direcionar suas intervenções para os comportamentos que ocorrem no cotidiano da criança ou para a relação dela com o terapeuta. A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma abordagem clínica que afirma que a análise funcional das interações entre o cliente e o terapeuta é a base das melhores intervenções possíveis dadas as limitações do trabalho de consultório. Embora a FAP venha obtendo validação empírica em sua versão original, a sua adaptação ao contexto infantil ainda não foi avaliada empiricamente. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é demonstrar que intervenções da FAP podem ser adicionadas para potencializar o tratamento de crianças. Para isto, participarão deste estudo pelo menos duas crianças que apresentem queixas psicológicas que sejam possíveis de acontecer no contexto da interação terapêutica (ex., transtorno de desafio e oposição ou transtorno de conduta). Será realizado um delineamento experimental ABAB ou de reversão em que intervenções comportamentais que não envolvam a modelagem direta de comportamentos clinicamente relevantes serão realizadas nas fases "As" e intervenções FAP serão adicionadas nas fases "Bs". Os comportamentos problema e os progressos dos clientes, dentro e fora da sessão, serão avaliados ao longo de todo o estudo. Dessa forma, a FAP será a variável experimental e os comportamentos alvo do cliente serão as variáveis observadas. As sessões serão categorizadas utilizando-se a Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) para a verificação da aderência do terapeuta à FAP nas fases experimentais e para o monitoramento da frequência dos comportamentos alvo em sessão do cliente. Serão escolhidas medidas de monitoramento dos problemas e progressos do cliente fora da sessão (ex., cartões diários, agendas etc.). Significativas alterações na frequência dos comportamentos clinicamente relevantes e dos comportamentos alvo de fora da sessão (especificamente a diminuição de problemas e o aumento de progressos) durante as fases experimentais serão interpretadas como evidência do sucesso da FAP como uma estratégia adicional de intervenção para a Terapia Analítico-Comportamental infantil. (AU) | |
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