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Polimorfismo do gene da hemopexina na anemia falciforme

Processo: 13/22553-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2014
Vigência (Término): 31 de maio de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Maria de Fatima Sonati
Beneficiário:Ligia Maria Sotero Machado
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Hematologia   Anemia falciforme   Hemopexina   Polimorfismo genético   Estresse oxidativo   Análise de sequência de DNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anemia falciforme | hemopexina | Polimorfismo | Hematologia Clínica

Resumo

A anemia falciforme (AF) é a alteração genética mais presente na população brasileira, apresentando uma excepcional heterogeneidade fenotípica que é provavelmente o resultado do efeito de múltiplos modificadores genéticos e ambientais. Os fenômenos inflamatórios representam eventos fisiopatológicos determinantes na origem da grande maioria dos sinais e sintomas presentes no quadro clínico da AF, caracterizada como um estado inflamatório crônico com ativação anormal do endotélio. A intensa hemólise intravascular, com a liberação da hemoglobina (Hb) contida nos eritrócitos, surge como um mediador importante de doenças vasculares. A toxicidade e a natureza inflamatória da Hb livre resultam em um maior consumo de óxido nítrico e consequente acúmulo de radicais hidroxilas e espécies reativas de oxigênio no vaso. Além da proteção contra os efeitos deletérios da Hb livre mediada pela haptoglobina (Hp), o organismo também dispõe da hemopexina (Hpx), que é uma glicoproteína plasmática cuja função primordial é a de se ligar ao grupo heme transportando-o ao fígado para degradação e reutilização do ferro para síntese de outras proteínas, protegendo, assim, os vasos do estresse oxidativo mediado pela heme. A molécula da Hpx consiste de uma longa cadeia polipeptídica composta por 439 aminoácidos, a qual é codificada pelo gene HPX, mapeado no braço curto do cromossomo 11. Apesar da Hpx ter sua estrutura e funções amplamente estudadas, pouco se sabe sobre seu polimorfismo, o qual acredita-se que possa ter importância biológica em portadores de desordens hemolíticas, como a AF. O objetivo do presente estudo é determinar o polimorfismo do gene da Hpx em amostras de DNA de pacientes com AF, acompanhados no Hemocentro de Pernambuco - HEMOPE, visando contribuir para um maior conhecimento de fatores genéticos que possam influenciar na evolução clínica dessa desordem hemolítica. Os polimorfismos do gene HPX serão determinados por sequenciamento genético.

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