Avaliação histomorfométrica do osso alveolar durante a periodontite induzida por ligadura em ratos tratados com epigalocatequina-3-galato

• Processo: 14/04486-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
• Pesquisador responsável: Gerson Francisco de Assis
• Beneficiário: Bárbara Sampaio Dias Martins Mansano
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Catequina Periodontite Antioxidantes Doenças periodontais Perda do osso alveolar
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: antioxidante | Catequina | Periodontite | Produtos Finais de Glicação Avançada | Morfologia

Resumo

A doença periodontal é atualmente uma das doenças inflamatórias crônicas mais comuns que acometem a população. Durante o seu desenvolvimento, a destruição tecidual tem sido atribuída ao processo inflamatório exacerbado e ao desiquilíbrio favorável a geração espécies reativas de oxigênio (ROS) em relação à capacidade de defesa dos antioxidantes. Recentemente, a epigalocatequina-3-galato (EGCG) obtida da Camellia sinensis tem sido avaliada quanto ao seu potencial antioxidante e anti-inflamatório. Modelos in vitro têm mostrado que a EGCG possui atividade anti-osteoclastogênica sendo apontada como uma possível droga terapêutica nas patologias ósseas com excessiva formação de osteoclasto e destruição óssea. O atual trabalho visa verificar se a administração diária de EGCG inibe/diminui a perda óssea alveolar durante a indução da doença periodontal por ligadura em ratos. O primeiro molar inferior direito de 45 ratos será amarrado com fio de seda 3.0, e o molar contra-lateral utilizado como controle da doença. Os animais serão divididos em grupo sem tratamento (GST), grupo tratado com EGCG (GTegcg) que receberão diariamente por gavagem 100mg/Kg de EGCG e grupo Sham (GTsalina) que receberão apenas solução salina. Ao término de 7, 14 e 21 dias (n=5 animais/período/grupo) os cortes disto-proximais das hemimandíbulas coradas com HE serão avaliados quanto ao percentual de processo inflamatório e perda óssea alveolar. Nos cortes submetidos à detecção histoquímica da fosfatase ácida tartarato resistente (TRAP) será quantificado o número de osteoclastos/mm2. Os dados serão comparados, entre os diferentes grupos e períodos experimentais, pela Análise de Variância (ANOVA) e de Kruskal-Wallis, dependendo da normalidade da distribuição dos resultados, adotando-se um nível de significância de 5%. (AU)