Bolsa 14/11772-7 - Septinas - BV FAPESP
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Interação não-canônica entre septinas: a análise da interação na interface G entre SEPT3 e septinas do grupo II

Processo: 14/11772-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Richard Charles Garratt
Beneficiário:Paola Lanzoni
Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Septinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:constante de afinidade | filamentos de septinas | interação não-canônica de septinas | septinas | Sept3 | Biologia Estrutural

Resumo

As septinas são proteínas filamentosas que possuem sítio de ligação GTP-GDP e estão presentes no citoesqueleto das células eucarióticas. Este grupo de proteínas foi inicialmente identificado como participantes do ciclo de divisão celular de leveduras (Hartwell, 1972), mas posteriormente foi identificado em organismos mais complexos como platelmintos, animais superiores, insetos e recentemente em algas. O número de septinas varia de organismo para organismo, sendo que nos seres humanos existem 13, divididas em 4 grupos de acordo com a sua similaridade na sequência de nucleotídeos. Em humanos, estas proteínas estão relacionadas a diversos tipos de doenças figurando entre elas o câncer, doenças degenerativas, e até infertilidade em homens. Os primeiros estudos estruturais foram feitos por Sirajuddin e colegas (2007) quando se conseguiu resolver a primeira estrutura de um filamento de septinas de humanos formado por SEPT2 (do grupo III), SEPT6 (do grupo II) e SEPT7 (grupo IV). Este trímero já havia sido identificado por Kinoshita a partir de estudos de imunoprecipitação em células HeLa. Baseando-se na homologia das septinas e na estrutura de filamento fisiológico encontrado, Kinoshita propôs regras para a formação canônica de filamentos de septinas, em que trímeros se formariam de acordo com SEPT2/6/7, onde SEPT2 ou a SEPT6 poderiam ser trocadas por outra septina do mesmo grupo enquanto SEPT7 não poderia ser trocada, tornando-a única e indispensável para a formação dos filamentos. A validade desta regra foi verificada em experimentos realizados de duplo- e triplo-híbrido, onde trímeros diferentes que respeitam esta regra foram detectados. Porém, além destes, também foram identificadas interações não propostas por Kinoshita (aqui chamadas de não-canônicas). Algumas interações não-canônicas são formadas por septinas do grupo I que interagem com septinas do grupo II pela sua interface G, o que levou a proposta de que septinas do grupo I possam se posicionar no lugar das septinas do grupo III no filamento descrito por Sirajuddin et al. O objetivo deste trabalho de mestrado está em descrever biofisicamente e estruturalmente a interação entre septinas do grupo I e septinas do grupo II através de sua interface G, e assim contribuir para esclarecer se existe a possibilidade de que SEPT3, uma septina do grupo I, ocupe o lugar de SEPT2 no filamento canônico, ampliando o entendimento da montagem destes filamentos. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LANZONI, Paola. Interação não canônica entre septinas: a análise da interação na interface G entre SEPT3 e septinas do grupo II. 2017. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Física de São Carlos (IFSC/BT) São Carlos.