Como não ser governado? Sobre o tema da estética da existência no projeto filosófico de Michel Foucault: uma ética político-estética

• Processo: 14/06031-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2019
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Ética
• Pesquisador responsável: Salma Tannus Muchail
• Beneficiário: Fernanda Gomes da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 15/20331-7 - Sobre a Ontologia do Presente em Michel Foucault: uma elaboração entre Kant e Nietzsche, BE.EP.DR
• Assunto(s): História da filosofia Estética (filosofia) Modernidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aufklärung | estética da existência | História | Homem | modernidade | Filosofia Crítica

Resumo

O presente projeto visa acompanhar o percurso de Michel Foucault na elaboração do tema da estética da existência como elemento chave na definição do seu projeto filosófico. Este tema, que aparece de forma contundente nos dois últimos volumes da História da Sexualidade, também tem centralidade na leitura feita, por Foucault, do texto de Kant sobre as Luzes. A partir da investigação do lugar que esse tema ocupa em seus escritos, este trabalho busca entender a passagem da análise do governo dos corpos a problematização do governo de si e como esse movimento se conecta ao problema da "resistência". Refutando a leitura de que, ao voltar-se para a estética da existência, Foucault tenha abandonado o campo político e retornado ao sujeito universal, o projeto busca acompanhar as reflexões que Foucault desenvolve, em retrospectiva, sobre o seu próprio trabalho. Seguir os passos dos últimos esforços dessa produção nos permitirá, mais que uma aproximação hermenêutica do seu trabalho, um prolongamento da questão sobre como pensar diferentemente do que se pensa, ou sobre a possibilidade mesmo de se fazer filosofia hoje, vinculando-se, desse modo, a uma prática filosófica que procura estabelecer uma Ontologia do Presente. (AU)