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Ativação microglial e astrocitária em núcleos vasopressinérgicos na sepse severa

Processo: 14/14615-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 02 de outubro de 2014
Vigência (Término): 28 de dezembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Maria José Alves da Rocha
Beneficiário:Luís Henrique Angenendt da Costa
Supervisor: Fabrice Chrétien
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Local de pesquisa: Centre Hospitalier Sainte-Anne, França  
Vinculado à bolsa:13/03723-3 - Avaliação do comprometimento neuronal hipotalâmico na secreção de vasopresina durante a sepse, BP.MS
Assunto(s):Microglia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:astrocyte | microglia | Sepsis | Neuroimunoendocrinologia

Resumo

Sepse é uma condição potencialmente fatal que ocorre quando há resposta inflamatória sistêmica do organismo ao agente infeccioso (bactérias, fungos, parasitas ou vírus) que pode levar à falência múltipla de órgãos, choque e morte. No processo fisiopatológico da sepse ocorre excessiva produção e liberação de mediadores inflamatórios, os quais podem direta ou indiretamente ativar o sistema nervoso central. No cérebro, as células da glia, composta pela micróglia e astrócitos, são as principais responsáveis pela produção central desses mediadores inflamatórios, principalmente IL-1², TNF-a e óxido nítrico (NO). Inicialmente, esses produtos são sintetizados no intuito de combater o quadro infeccioso, mas quando estimuladas em excesso as células da glia podem levar a quadros prejudiciais no tecido nervoso. Um dos sistemas fisiológicos afetados pela sepse é o neuroendócrino. Um hormônio que vêm sido estudado durante a sepse em nosso laboratório é a vasopressina (AVP). O AVP é um nonapeptídeo sintetizado nos neurônios magnocelulares dos núcleos supraópticos (SON) e paraventriculares (PVN) do hipotálamo, tendo importante participação no equilíbrio hidroeletrolítico e na manutenção da pressão arterial. Durante a sepse sabe-se que há uma resposta bifásica da secreção desse hormônio: na fase inicial existe aumento na concentração de AVP plasmática na tentativa de manter a pressão arterial e a perfusão tecidual, mas na fase tardia a liberação desse hormônio é basal, apesar da hipotensão persistente, o que acaba contribuindo para a disfunção geral dos orgãos. Uma das hipóteses apresentadas para explicar este fenômeno é a apoptose de células nos neurônios vasopressinergicos, o que levaria ao comprometimento da síntese de AVP. Na fase tardia da sepse há elevada expressão da enzima óxido nítico sintase induzível (iNOS) no SON e PVN, além de citocinas como IL-1² e TNF-a, o que pode levar à morte celular programada. Considerando o papel das células gliais na produção destes mediadores inflamatórios, nosso objetivo será investigar se a produção dessas citocinas se daria devido à ativação da micróglia e de astrócitos nos núcleos produtores de vasopressina durante a fase tardia da sepse. (AU)

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