Papel de células T reguladoras no desenvolvimento do Câncer Colorretal em camundongos pós - Sepse

• Processo: 14/03650-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Fernando de Queiroz Cunha
• Beneficiário: Letícia Almeida Do Nascimento
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias colorretais Sepse Inflamação Dor Resposta inflamatória Linfócitos T reguladores Progressão tumoral Melanoma experimental Colonoscopia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: câncer colorretal | Células T reguladoras | Pós-sepse | Dor e Inflamação

Resumo

Sepse pode ser definida como resposta inflamatória exacerbada causada por uma infecção, com alta incidência (20-30 milhões de pessoas/ano) e mortalidade (30,8%). Recentemente, foi demonstrado que pacientes sobreviventes à sepse possuem predisposição para uma segunda infecção por causas usualmente não patogênicas. Nesse período é observada uma resposta anti-inflamatória com acúmulo de células T reguladoras (Treg). Dados preliminares do nosso grupo demonstram que há progressão tumoral de melanoma murino nesse período, associada a profundas alterações no microambiente tumoral. O presente projeto visa investigar se o estado pós-sepse favorece a ocorrência de câncer colorretal (CCR), e se esse fenômeno pode ser mediado por Tregs. Para avaliar a iniciação tumoral no pós-sepse, os animais serão submetidos ao procedimento de ligadura e punção cecal (CLP) para indução de sepse, tendo animais naïve como controle. Os sobreviventes serão tratados com anticorpos DTA-1 (para inibição da função regulatória das Tregs). Para indução de CCR, os animais serão submetidos ao tratamento com azoximetano (AOM) (i.p.), seguido de ciclos semanais de dextran sulfato de sódio (DSS) 2,5% diluído na água de consumo. Serão realizadas colonoscopias semanalmente para avaliar colite e crescimento tumoral. Os animais serão sacrificados após 25, 45 ou 65 dias para quantificação de Tregs no tumor, cólon saudável, baço e linfonodos mesentéricos por citometria de fluxo.