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Caracterização enzimática da triparedoxina peroxidase citoplasmática de Leishmania (L.) amazonensis e efeito da superexpressão na resistência ao estresse oxidativo e expressão protéica do parasito

Processo: 14/16399-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2014
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Beatriz Simonsen Stolf
Beneficiário:Karoline Mathias Leite
Supervisor: Carlos Alberto Robello Porto
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Institut Pasteur de Montevideo, Uruguai  
Vinculado à bolsa:13/13527-7 - Análise da participação da oligopeptidase B e triparedoxina peroxidase citoplasmática na virulência de Leishmania (Leishmania) amazonensis, BP.MS
Assunto(s):Leishmania
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leishmania amazonensis | Triparedoxina peroxidase citoplasmática | Biologia molecular de parasitos

Resumo

Leishmania ssp. são protozoários parasitas responsáveis por um complexo de doenças conhecidas como leishmanioses. Apresentam duas formas evolutivas principais: a promastigota flagelada, no tubo digestivo do inseto vetor, e a amastigota sem flagelo externo, no interior das células do sistema fagocítico mononuclear (SFM), preferencialmente macrófagos, do hospedeiro vertebrado. A capacidade de sobrevivência e multiplicação no interior de células especializadas na destruição de patógenos deve-se à capacidade do parasito de burlar a propriedade microbicida destas células pela produção de moléculas denominadas fatores de virulência. Uma proteína já descrita como fator de virulência em tripanossomatídeos é a triparedoxina peroxidase citoplasmática (cTXNPx), proteína antioxidante que participa da detoxificação de hidroperóxidos. De fato, promastigotas de L. (L.) donovani e tripomastigotas de T. cruzi superexpressoras de cTXNPx apresentaram maior sobrevivência intracelular em macrófagos. A importância de cTXNPx como fator de virulência foi reforçada pela comparação dos proteomas de duas cepas de L. (L.) infantum com diferentes virulências, que identificou maior expressão de cTXNPx na cepa mais virulenta. Considerando essas informações e a importância da L. (L.) amazonensis na epidemiologia da leishmaniose no Brasil, um dos objetivos do projeto FAPESP 2013/13527-7, vinculado a este projeto, é analisar a importância da cTXNPx na virulência desta espécie utilizando modelos murinos de infecção in vitro e in vivo. Para tanto, obtivemos a proteína recombinante utilizando o sistema de expressão de células HEK293T e parasitas superexpressores de cTXNPx. Nosso objetivo na colaboração com pesquisadores do Institut Pasteur é caracterizar enzimatica e bioquimicamente a proteína recombinante, testar a resistência ao estresse oxidativo do parasita superexpressor e realizar um proteoma comparativo entre o parasita transfectado com o vetor vazio e o parasita superexpressor. , visto que a superexpressão de cTXNPx em Trypanosoma cruzi interferiu na expressão de mTXNPx e possivelmente de outras proteínas do parasita (Carlos Robello, comunicação pessoal). (AU)

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