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Avaliação da reabsorção óssea em modelo murino de desnutrição proteica: participação dos fatores PTH, RANKL, OPG e M-CSF

Processo: 14/06020-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2014
Vigência (Término): 30 de setembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Primavera Borelli Garcia
Beneficiário:Jessica Luana de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Anatomia patológica   Hematologia   Desnutrição   Células-tronco   Reabsorção óssea   Osteoprotegerina   Receptor ativador de fator nuclear kappa-B   Densidade óssea   Western blotting
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desnutrição | nicho célula tronco | osteoprotegerina | ostoblasto | Rankl | Hematologia

Resumo

A hemopoese é o processo de produção das células sanguíneas que ocorre no microambiente da medula óssea. Neste local encontram-se dois nichos anatomicamente e funcionalmente distintos: o endosteal e o vascular. O nicho endosteal abriga as células-tronco hemopoéticas (CTH) em quiescência/autorenovação e no nicho vascular encontram-se as CTH em proliferação/diferenciação. As CTH podem ser classificadas em dois grupos: células que tem capacidade de reconstituição por tempo indefinido (LT-CTH) e células com capacidade de reconstituição por curto período (CT-CTH). A desnutrição proteica (DP) está associada a alterações hematológicas tais como leucopenia, anemia e alterações no microambiente medular. Dados ainda não publicados do nosso grupo demonstraram que a DP promove diminuição da densidade mineral óssea femoral dos animais desnutridos, provoca alterações na microarquitetura óssea e diminuição do número de LT-CTH. As regiões, cortical e trabecular, do fêmur dos animais desnutridos apresentaram maior número de osteoclastos, evidenciados pela reação da fosfatase ácida tartarato resistente (TRAP). Nossa hipótese é de que a DP aumenta a síntese de paratprmônio (PTH), o que consequentemente aumenta a síntese de RANKL e diminui a síntese de osteoprotegerina (OPG) no osteoblasto. Como consequência, RANKL se liga a seu receptor nos precursores de osteoclastos e induz a formação de osteoclastos. Também avaliaremos a participação de do fator M-CSF produzido por osteoblastos e células estromais da MO. Na presença de M-CSF ocorre ligação do RANK ao RANKL, proporcionando a diferenciação de precursores de osteoclastos em osteoclastos maduros. Para testar nossa hipótese induziremos DP em camundongos da linhagem C57Bl/6J com ração hipoproteica, dosaremos cálcio e fósforo séricos utilizando-se "kits" comerciais e paratormônio sérico por metodologia de ELISA. Os osteoblastos serão isolados por depleção imuno-magnética e a expressão das proteínas RANKL e OPG será avaliada por "western blotting". A expressão das proteínas será avaliada em osteoblastos obtidos ex vivo e em células de cultura na presença de meio de indução osteogênica. A dosagem de M-CSF será realizada por método ELISA no sobrenadante de cultura de estroma de MO de longa duração e também na cultura de osteoblastos.

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