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Diagnóstico molecular e quantificação da carga parasitária em gatos domésticos de área endêmica sorologicamente positivos para leishmaniose visceral

Processo: 14/15807-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2014
Vigência (Término): 30 de junho de 2017
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Simone Baldini Lucheis
Beneficiário:Maria Fernanda Alves Martin
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Carga parasitária   Leishmaniose   Sorologia   Zoonoses   Gatos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:área endêmica | Carga parasitária | gato doméstico | Leishmaniose | Sorologia | Zoonose | Zoonoses e Saúde Pública

Resumo

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma zoonose de relevância epidemiológica, causada por protozoários intracelulares do gênero Leishmania. Devido à urbanização acentuada da leishmaniose, o envolvimento de outras espécies domésticas na epidemiologia da LV torna possível novos focos endêmicos. No Brasil, a migração do meio rural para o urbano foi um fator que acelerou a expansão da LV, especialmente no Nordeste e Sudeste do país. Desde a primeira evidência da transmissibilidade de formas promastigotas de Leishmania infantum de um felino para o vetor da doença pelo xenodiagnóstico, o gato passou a ser considerado um hospedeiro reservatório da doença em zonas endêmicas, já que os mesmos co-habitam áreas silvestres e domésticas, favorecendo a infecção e disseminação do parasito por essa espécie. Tendo em vista a inespecificidade dos achados clínicos da Leishmaniose Felina (LF), a ausência de sinais e a semelhança dos aspectos clínicos dessa enfermidade com outras enfermidades em gatos, esta zoonose deve ser sistematicamente incluída nas suspeitas clínicas de gatos em áreas endêmicas para leishmanioses canina e humana, onde há poucos estudos sobre epidemiologia e clínica da doença, quando comparado a canídeos, onde é bem estabelecido o caráter desta enfermidade. Dessa forma mais pesquisas são necessárias para que se possa determinar a participação do gato doméstico no ciclo da LV, bem como avaliar a associação de técnicas diagnósticas parasitológicas, sorológicas e moleculares à epidemiologia e clínica dos animais. Desta forma, pretende-se quantificar a carga parasitária de gatos sorologicamente positivos para Leishmania infantum, por meio das técnicas parasitológicas de histoquímica, imprint e PCR em tempo Real (q-PCR) em tecidos de baço, fígado, rim, linfonodo e pele; avaliar e comparar os testes de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) de sangue e tecidos; avaliar a eficácia do teste de PCR de suabe conjuntival, oral e nasal. Serão incluídos neste estudo, 30 gatos adultos, independente de sexo e raça, doados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Bauru-SP. Todos os animais poderão ou não apresentar sinais clínicos compatíveis com leishmaniose, e todos serão submetidos ao testes diagnósticos sorológicos de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e ELISA para que os mesmos sejam divididos em dois grupos, a saber: 20 gatos sorologicamente positivos (n= 20) com ou sem sinais clínicos e 10 gatos com ou sem sinais clínicos e com sorologia negativa para o grupo controle (n=10). Serão coletadas amostras de sangue e secreções a partir de suabes conjuntival, oral e nasal para a realização da PCR e após a eutanásia, serão coletados fragmentos dos órgãos de interesse para a realização de estudos histopatológicos, moleculares e para a quantificação da carga parasitária, pela PCR em tempo real e posterior sequenciamento genético para identificação da espécie. (AU)

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