Busca avançada
Ano de início
Entree

Novas e velhas formas comerciais na produção das cidades médias: centralidade, práticas espaciais e consumo

Processo: 13/26896-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Maria Encarnação Beltrão Sposito
Beneficiário:Cláudio Smalley Soares Pereira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/20155-3 - Lógicas econômicas e práticas espaciais contemporâneas: cidades médias e consumo, AP.TEM
Assunto(s):Consumo   Geografia urbana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:centralidade urbana | comércio e serviços varejistas | Consumo | práticas espaciais | Geografia Urbana

Resumo

No período contemporâneo, as cidades brasileiras passam por mudanças em função do aparecimento de novas formas comerciais, que transformaram radicalmente a relação do comércio varejista com a cidade e com sua estruturação, como é o caso dos hipermercados. As cidades médias, particularmente, foram aquelas em que as mudanças na estruturação espacial se notaram mais evidentes, provocando em muitas delas reestruturações urbana e da cidade. Entretanto, além disso, a cidade é também permanência e o comércio e os serviços organizam-se, ainda, segundo formas e dinâmicas que resistem e é necessário levar isso em conta para poder compreender o espaço urbano contemporâneo. Os mercados públicos talvez sejam a principal forma espacial de comércio que retrata estas permanências, ensejando sociabilidades distintas e práticas espaciais diferentes daquelas que os hipermercados propiciam. Assim, lança-se a hipótese segundo a qual as novas formas de comércio - os hipermercados principalmente - e as velhas formas comerciais - o mercado público, sobretudo - estabelecem uma relação contraditória entre concorrência e complementariedade, entre elas, no que tange ao consumo e às práticas espaciais que exigem e revelam. Os seus papéis e suas interações espaciais são complexas e acabam por transformar a estruturação da cidade na medida em que a própria centralidade urbana (na escala da cidade e na escala da rede urbana) também é reforçada e/ou redefinida. Isto se articula, do ponto de vista espaço-temporal, com escalas espaciais mais amplas e interregnos temporais mais longos, sendo necessário o esforço de analisar as relações entre estas formas comerciais e a cidade a partir de uma perspectiva interescalar. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
PEREIRA, Cláudio Smalley Soares. A nova condição urbana: espaços comerciais e de consumo na reestruturação da cidade Juazeiro do Norte/CE e Ribeirão Preto/SP. 2018. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Tecnologia. Presidente Prudente Presidente Prudente.