Bolsa 14/00092-5 - Racismo, Análise do discurso - BV FAPESP
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Consciência negra: constituição e circulação de uma fórmula discursiva

Processo: 14/00092-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2014
Data de Término da vigência: 03 de agosto de 2017
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Sirio Possenti
Beneficiário:Helio de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):15/19670-1 - Entre o discurso intelectual e o discurso jornalístico: a constituição da fórmula "consciência negra", BE.EP.DR
Assunto(s):Racismo   Análise do discurso
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:consciência negra | Fórmula discursiva | polêmica | Racismo | Análise do Discurso

Resumo

O objetivo da pesquisa é analisar as ocorrências do sintagma "consciência negra" e suas variantes - paráfrases, retomadas, reformulações - no universo discursivo brasileiro contemporâneo. Para tanto, embasa-se na Análise do Discurso de tendências francesas, particularmente na noção de fórmula discursiva proposta por Krieg-Planque (2003, 2010). O corpus, organizado a partir da circulação do sintagma citado, é constituído por textos de diferentes gêneros: artigos científicos, gêneros da mídia impressa, online e televisiva, além de documentos oficiais como leis e estatutos. Pretende-se compreender em que medida "consciência negra" funciona como um "lugar" privilegiado para "compreender a forma como os diversos atores sociais organizam, por meio dos discursos, as relações de poder e de opinião" (KRIEG-PLANQUE, 2010, p. 09). A propósito das ocorrências do sintagma, discutem-se temas como pobreza, violência contra minorias, política de cotas universitárias, estereotipia etc., assim como se explicita uma polêmica: seriam os brasileiros um dos povos mais racistas do mundo ou justamente o contrário? Além dos aspectos detalhados no projeto, a pesquisa se justifica pela carência de estudos linguístico-discursivos sobre o racismo na América Latina, conforme apontado por Van Dijke (2008). Este autor ressalta a necessidade de estudos que não sejam centrados em propriedades étnicas/folclóricas dos grupos indígenas e negros, mas sim que se considerem as práticas racistas cotidianas dos grupos dominantes, tendo em vista o funcionamento do discurso na reprodução dessas práticas. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
OLIVEIRA, Helio de. O racismo que (não) se vê: a fórmula Consciência Negra e a atopia do discurso racista brasileiro. 2018. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem Campinas, SP.

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