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Avaliação tóxica e imunotóxica de corantes de cabelos permanentes em modelos de pele artificial: busca por alternativas à experimentação animal

Processo: 14/15224-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2014
Vigência (Término): 15 de agosto de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Silvya Stuchi Maria-Engler
Beneficiário:Thalita Boldrin Zanoni
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):15/23702-6 - Pele equivalente incorporada com células MUTTZ-3 derivadas de Langerhans: plataforma destinada a elucidação do mecanismo alergênico e distinção entre irritantes após exposição à ingredientes utilizados em corantes de cabelos permanentes, BE.EP.PD
Assunto(s):Pele artificial   Tinturas para cabelo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:corantes de cabelos permanentes | métodos in vitro | Pele artificial | Métodos in vitro para toxicidade dérmica

Resumo

A tintura de cabelo desempenha um importante papel na indústria cosmética e responde por um gigantesco faturamento líquido mundial. Dentre os diversos tipos de tinturas, a permanente representa cerca de 80% dos corantes usados no mercado mundial e baseia-se em reações oxidativas entre um intermediário primário (Ex: aminas aromáticas) e um agente acoplador (Ex: compostos fenólicos) em meio amoniacal oxidante. Estas substâncias reagem entre si formando compostos coloridos após penetração no córtex capilar. É uma reação complexa capaz de formar diversos produtos em função da exposição ao oxidante, da proporção, tipo e tempo de reação dos componentes usados na mistura. Por ocorrer no interior da fibra capilar envolve a pele humana como primeira via de contato. O presente projeto tem por objetivo avaliar a toxicidade e o potencial sensibilizante de dois principais corantes amplamente utilizados na tintura permanente como a de p-toluenodiamina e o p-aminofenol, representantes de modelos de agentes precursores e acopladores, respectivamente em meio oxidativo. Os produtos gerados da reação serão identificados por métodos analíticos tais como cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas. Pretende-se mimetizar de modo inédito a toxicidade destes compostos e sua respectiva mistura, garantindo avanço no entendimento de ingredientes que são largamente utilizados pela indústria cosmética. Inicialmente pretende-se elucidar o mecanismo de ação tóxica e sensibilizante do PDT, H2O2 e aminofenol. Para a avaliação tóxica, serão utilizados ensaios de biologia molecular que deverão identificar o tipo de morte celular induzido por cada composto, assim como a sua possível interferência no ciclo celular, caracterizando a citotoxicidade. Para isto, serão utilizadas células da pele humana primárias tais como os queratinócitos e fibroblastos para avaliação da mistura ou ingrediente mais potencialmente tóxicos que deverão ser topicamente analisados em modelo tridimensional de pele equivalente. A avaliação do potencial sensibilizante será realizada a partir do desenvolvimento de equivalentes epidérmicos imunocompetentes. O desenvolvimento destas metodologias deverá seguir a tendência mundial na busca e estabelecimento de novas metodologias que visam a substituição de testes em animais através do estabelecimento de técnicas in vitro. Ambas as técnicas serão instituídas através da incorporação do nosso modelo de pele artificial já desenvolvida em nosso laboratório da FCF-USP, SP. O desenvolvimento da pele imunocompetente é uma metodologia inédita no Brasil e que promete trazer inovações científicas e pioneiras no âmbito nacional e internacional. Neste trabalho pretende-se avançar no conhecimento em relação ao potencial alergênico e tóxicos dos componentes usados em tinturas permanentes de cabelos utilizando técnicas científicas inovadoras e bastante promissoras. (AU)

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