Adorno/Bartók: Analise e Material musical em Theodor W. Adorno
O instante eterno: a análise adorniana de Esperando Godot de Beckett
Processo: | 14/14913-0 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica |
Data de Início da vigência: | 01 de setembro de 2014 |
Data de Término da vigência: | 31 de dezembro de 2014 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Pesquisador responsável: | Vladimir Pinheiro Safatle |
Beneficiário: | Felipe Catalani |
Supervisor: | Georg W. Bertram |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Instituição Anfitriã: | Freie Universität Berlin, Alemanha |
Vinculado à bolsa: | 11/20822-0 - Crítica do sujeito e da lógica de identidade em Theodor Adorno: esboço de uma dialética negativa, BP.IC |
Assunto(s): | Estética (filosofia) Teoria estética Idealismo Dialética |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Adorno | Dialética Negativa | estética | Idealismo Alemão | Estética |
Resumo É quase impossível aprofundar-se no pensamento de Theodor Adorno e ao mesmo tempo desviar dos problemas filosóficos colocados pela estética. Cabe lembrar que de suas obras completas, quase metade é composta por textos sobre estética: seja sobre música, literatura, pintura ou estética filosófica, sendo esta última raramente discutida independente de seus objetos (isto é, as obras de arte), porém sem perder algum nível de generalidade inerente a toda teoria e sua correspondente força especulativa. Problemas fundamentais da dialética, da crítica da sociedade e da crítica da razão que aparecem em grandes obras como Dialética do Esclarecimento e Dialética Negativa tanto ressurge quanto é retroalimentada pelo debate estético, como no grande texto inacabado da Teoria Estética. Não se trata de hierarquizar os problemas filosóficos: não pretendemos afirmar que a discussão estética é simplesmente subordinada às discussões acerca do conhecimento e da crítica da ideologia, ou que estas últimas são apêndices da reflexão estética, mas trata-se de enxergar como os conceitos que articulam esses problemas em constelação estão igualmente distantes do centro, tal como as notas da música dodecafônica de Schoenberg em relação ao sistema harmônico. Tendo em vista que o foco de nossa pesquisa partiu dos desdobramentos da dialética entre sujeito e objeto e de uma compreensão materialista dos problemas da teoria do conhecimento, consideramos que o ponto de entrada mais adequado na estética adorniana seria através da verdade estética, inclusive pela sua convergência com questões de "método" já trabalhadas anteriormente nesta pesquisa a respeito da crítica imanente e da primazia do objeto. Falar em verdade estética atualmente pode soar como algo caduco. Apesar disto, tendo em vista o desenvolvimento da estética como forma de conhecimento de dignidade filosófica na modernidade que buscou superar o abismo platônico entre arte e verdade, é necessário compreender como algumas de suas categorias se desenvolvem historicamente, por mais que elas aspirem a um conhecimento supra-histórico. É inegável que Kant e Hegel, dois marcos do idealismo alemão, expressam um ponto de virada para a modernidade filosófica, sendo eles, segundo a boutade de Adorno, os últimos a fazer grande estética sem entender de arte. Ao mesmo tempo que Adorno revisita o idealismo alemão (assim como na Dialética Negativa), a experiência histórica tanto do capitalismo tardio como do modernismo artístico impedem uma mera reatualização das categorias filosóficas tradicionais. Cabe compreender como que a Teoria Estética de Adorno opera também como um "diagnóstico de época" que busca a verdade histórica da arte de seu tempo. (AU) | |
Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa: | |
Mais itensMenos itens | |
TITULO | |
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ): | |
Mais itensMenos itens | |
VEICULO: TITULO (DATA) | |
VEICULO: TITULO (DATA) | |