Influência da concentração de adrenalina associada a articaína 4% sobre o processo cicatricial de enxertos livres de epitélio-conjuntivo

• Processo: 14/02142-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
• Data de Término da vigência: 16 de dezembro de 2014
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
• Pesquisador responsável: Bella Luna Colombini Ishikiriama
• Beneficiário: Rayza Rodrigues Campos
• Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade do Sagrado Coração (USC). Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Cicatrização Anestésicos locais Enxertos Terapêutica Epinefrina Carticaína Procedimentos cirúrgicos operatórios
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: anestésicos locais | cicatrização | epinefrina | periodontia | Terapêutica

Resumo

O controle da dor em pacientes submetidos à cirurgia oral e maxilofacial é frequentemente realizado por meio da administração de anestésicos locais e de analgésicos orais. Várias substâncias anestésicas têm sido utilizadas com essa finalidade, como a articaína, o anestésico do tipo amida mais utilizado pela comunidade odontológica de vários países, por apresentar uma excelente eficácia clínica. No entanto, seus efeitos vasodilatadores intrínsecos, fazem com que haja a necessidade de associar a estas substâncias, outras com potencial vasoconstritor, no intuito de diminuir o sangramento transoperatório e, consequentemente, facilitar a visualização do campo cirúrgico e dar mais segurança ao procedimento. Dentre estas substâncias, a adrenalina, uma amina simpatomimética, é uma das mais utilizadas, graças a segurança clínica acerca de seu uso. Esta pode ser encontrada nesta associação em diferentes concentrações (1:50.000 a 1:200.000), que geram diferentes potenciais de vasoconstrição e, consequentemente de controle do sangramento, sendo que maiores concentrações podem proporcionar um menor sangramento. Por outro lado, este aumento na concentração de adrenalina, com a finalidade de diminuir o sangramento, pode comprometer a exsudação de fluidos dos vasos da região anestesiada, em um período pós-operatório inicial (0 a 3 dias) e assim comprometer a fase inicial do processo cicatricial de enxertos gengivais livres, que dependem na fase inicial de cicatrização da chamada "nutrição plasmática", podendo ainda, ter influência sobre a atividade das células envolvidas na cicatrização. Por este motivo, esta pesquisa tem como objetivo avaliar a influência da concentração de adrenalina (1:100.000 e 1:200.000), associada a articaína, sobre o processo cicatricial inicial e tardio no modelo cirúrgico bilateral de enxertos gengivais livres de epitélio e conjuntivo. Para tal, 30 pacientes com idade igual ou superior a 18 anos e que necessitem de enxertos bilaterais de epitélio-conjuntivo na região de pré-molares inferiores serão submetidos aos procedimentos cirúrgicos, de maneira cruzada, dos quais serão coletados dados relacionados a ação do agente anestésico, efeito da substância vasoconstritora e características do processo cicatricial, de tal forma que, a análise comparativa dos dados, juntamente com a aplicação dos devidos testes estatísticos, fornecerão a base para uma avaliação da influência da concentração de adrenalina sobre o processo cicatricial inicial e tardio dos enxertos livres de epitélio-conjuntivo. (AU)