Identificação e validação das interações miRNA-mRNA durante a fase de desenvolvime...
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 14/18091-5 |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
Vigência (Início): | 01 de dezembro de 2014 |
Vigência (Término): | 31 de janeiro de 2016 |
Área do conhecimento: | Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal |
Convênio/Acordo: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) |
Pesquisador responsável: | Zilá Luz Paulino Simões |
Beneficiário: | Natália Helena Hernandes |
Instituição-sede: | Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil |
Vinculado ao auxílio: | 11/03171-5 - Análise causal do desenvolvimento de Apis mellifera - genes reguladores e redes hierárquicas de expressão gênica na especificação de tecidos e órgãos, AP.TEM |
Assunto(s): | MicroRNAs Metamorfose biológica Apis mellifica |
Resumo O processo de muda e metamorfose dos insetos está sob o controle de dois hormônios: Ecdisteroides (20E) e Hormônio Juvenil (JH). Tais hormônios coordenam a sucessão de estágios do desenvolvimento ontogenético por meio da regulação de genes específicos. Os ecdisteroides estimulam os eventos bioquímicos e morfológicos do ciclo de muda e o HJ direciona a ação dos ecdisteroides durante o desenvolvimento. Durante a fase larval, quando o animal atinge o tamanho característico da espécie, os títulos de HJ caem permitindo que a metamorfose prossiga. Os títulos de HJ são determinados pelo balanço entre sua síntese nos corpora allata e sua degradação pela enzima esterase específica (Juvenile Hormone Esterase, JHE). No entanto, os mecanismos de ação do HJ e de 20E ainda são pouco compreendidos. Estudos apontam o envolvimento de vários genes na via de ação desses hormônios, como Methoprene-tolerant (MET), Receptor de Ecdisona (ECR), Ultraspiracle (USP) e Calponina (CAL), embora suas funções específicas sejam ainda desconhecidas. Sabe-se que MET medeia a ação do HJ pela ativação de um alvo precoce, o Krüppel homolog 1 (Kr-h1), cuja função é inibir a metamorfose prematura. Estes genes iniciais das redes endócrinas coordenam a ativação temporal e espacial de genes tardios, que regulam a morte celular programada de tecidos larvais, remodelação do sistema nervoso central, proliferação e morfogênese dos discos imaginais. Além dos sistemas neuroendócrinos, o processo de metamorfose é controlado por vias de monitoramento nutricional (como insulina) e por microRNAs, sendo estes reguladores finos do desenvolvimento ontogenético. A abelha Apis mellifera é um excelente modelo para estudos de biologia do desenvolvimento, sobretudo aqueles relativos à genética da metamorfose, um campo que como exposto, ainda possui muitas questões a esclarecer. Assim, usando as informações disponíveis, bem como nossos bancos de dados, propomos como objetivos principais caracterizar os alvos do miR-34, miR-252a, miR-252b e miR-281, apontados como importantes reguladores da metamorfose em outros insetos. Em busca de um modelo de regulação, propomos 1) o uso de preditores para identificar interações miRNA-alvo putativas e 2) validação das interações miRNA-alvo preditas envolvendo os genes com papel na metamorfose: CAL, FTZ-f1, Kr-h1, JHE, INR, USP e ECR por meio do ensaio da luciferase em células COS-7 em cultivo. (AU) | |