Bolsa 14/23493-5 - Imunogenicidade - BV FAPESP
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Atividade imunogênica do Amblyomin-X em Linfócitos T humanos

Processo: 14/23493-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2015
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Ana Marisa Chudzinski-Tavassi
Beneficiário:Jean Gabriel de Souza
Supervisor: Bernard Maillere
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Commissariat à l'énergie atomique et aux énergies alternatives (CEA), França  
Vinculado à bolsa:12/06944-8 - Efeito do Amblyomin-X na interface do sistema imune e hemostático durante a progressão do tumor RENCA ( carcinoma renal murino): in vivo e in vitro, BP.DR
Assunto(s):Imunogenicidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:amblyomin-X | Imunogenicidade | Linfócitos T humanos | Imunogenicidade

Resumo

Toxinas animais como frações de venenos de cobra, aranha, inseto e caracóis do gênero Conus constituem um acervo notável de moléculas potenciais para uso como fármacos. Podem apresentar uma grande diversidade de funções que adquiriram por um processo de evolução natural de interagir com alta afinidade e seletividade com alvos moleculares que desempenham papéis fisiológicos cruciais. Devido à sua alta seletividade para alvos moleculares envolvidos em algumas doenças, muitas dessas toxinas foram testadas, com sucesso, em modelos pré-clínicos, enquanto outras, já são utilizadas para tratamento de enfermidades em humanos. Uma importante questão do desenvolvimento de proteínas terapêuticas é sua capacidade potencial de induzir imunogenicidade no hospedeiro. Anticorpos produzidos em resposta a uma determinada molécula com potencial para novo fármaco podem ser capazes de neutralizar a proteína e anular o seu efeito terapêutico. Linfócitos T CD4 são as principais células que podem desencadear resposta imunológica a uma determinada molécula com potencial terapêutico. Recentes avanços nos mecanismos de imunogenicidade têm mostrado que a avaliação de reconhecimento de potenciais drogas por linfócitos T CD4 é de grande importância para prever a sua imunogenicidade em seres humanos. Nos últimos anos, o Instituto Butantan descobriu pequenas proteínas de origem animal, como o Amblyomin X e o Lopap. Amblyomin X é uma proteína recombinante, com domínios do tipo Kunitz, isolada a partir de uma biblioteca de cDNA das glândulas salivares do carrapato Amblyomma cajennense. Inibe a atividade do factor Xa e exerce um efeito citotóxico em células cancerosas pela indução de apoptose. Lopap é uma proteína recombinante composta por 180 aminoácidos, com estrutura do tipo lipocalina, isolada das cerdas da lagarta Lonomia obliqua. Exibe as atividades antiapoptótica, ativação de protrombina e de renovação da matriz extracelular. A abordagem recente desenvolvida pelo CEA será aplicada em ambas as moléculas com potenciais terapêuticos descobertos pelo Instituto Butantan para avaliar o risco de imunogenicidade. Assim, o Amblyomin-X e o Lopap serão submetidos ao ensaio de amplificação de células T humanas, desenvolvido pelo CEA, na tentativa de detectar no sangue de indivíduos normais, células T que respondam para essas toxinas. Resumidamente, indivíduos saudáveis serão selecionados com base na tipagem HLA. Linfócitos T CD4 serão purificados e co-cultivados em vários repetições de células dendríticas autólogas previamente sensibilidades com as moléculas. Depois de algumas passagens semanais de estimulação antigênica, as células T amplificadas serão avaliadas quanto à sua especificidade ao Amblyomin-X e Lopap por ELISPOT. A frequência de células T pré-existentes específicas para as moléculas testadas será calculada com base no número de poços de cultura que reagem com as proteínas. O risco de imunogenicidade será avaliado a partir desta frequência. Para detalhar a origem da resposta de células T, as sequências imunogênicas presentes no Amblyomin-X e Lopap serão identificados usando peptídeos sintéticos para cada epítopo. (AU)

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