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As relações Venezuela-Estados unidos durante o Chavismo: uma inimizade conveniente?

Processo: 14/08726-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Luis Fernando Ayerbe
Beneficiário:Carolina Silva Pedroso
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Estados Unidos   Venezuela   Petróleo   Grupos de interesse
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estados Unidos | grupos de interesse | Hugo Chávez | Petróleo | relações hemisféricas | Venezuela | Relações Exteriores dos Estados Unidos

Resumo

Desde a ascensão de Hugo Chávez ao poder, as relações bilaterais com os Estados Unidos passaram por um espiral de tensões crescentes, especialmente após evidências de ingerência norte-americana sob o governo de George W. Bush em uma tentativa frustrada de golpe de Estado (2002) e em um boicote petroleiro (2003), ambos com apoio da National Endowment for Democracy (NED). Após estes episódios, a Venezuela passou a investir na criação de esquemas regionais sem a participação dos Estados Unidos, cujo grande marco é a enfática atuação de Chávez no rechaço à Área de Livre-Comércio das Américas (ALCA) na Cúpula de Mar del Plata (2005). A vitória de Barack Obama parecia demonstrar que as relações hemisféricas e bilaterais seriam mais abertas ao diálogo e ao entendimento, porém a análise da política exterior do governo democrata aponta para a manutenção do distanciamento político com o restante do continente, em que a má condução da crise em Honduras em 2009 é um ponto referencial. No que concerne à Venezuela, houve a continuidade de uma relação contraditória, que politicamente estava ancorada em discursos e gestos de afronta, mas economicamente mantinha a mútua dependência comercial do petróleo. Portanto, nossa pergunta é se esta suposta inimizade pode ter sido parte de uma estratégia política, tanto dos apoiadores quanto dos opositores de Chávez na Venezuela e nos Estados Unidos. Para comprovar a tese de que a manutenção da inimizade diplomática foi conveniente aos interesses de grupos internos, revisaremos a bibliografia sobre esta relação bilateral durante o chavismo (1999-2013) e analisaremos a ação das organizações venezuelanas ligadas à NED, por meio de documentos, pronunciamentos, dados oficiais e entrevistas. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
PEDROSO, Carolina Silva. Entre o bolivarianismo e a adesão à hegemonia: a relação de Venezuela e Estados Unidos durante o chavismo (1999-2013). 2018. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília Marília.