Bolsa 14/23093-7 - Linfoma não Hodgkin, Morfologia (anatomia) - BV FAPESP
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Caracterização histopatológica e imunofenotípica do Linfoma Difuso de Grandes Células B do idoso e correlação com perfil de expressão de microRNAs

Processo: 14/23093-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2017
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Gisele Wally Braga Colleoni
Beneficiário:Wagner Augusto Poles
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/17668-6 - Identificação de marcadores tumorais e possíveis alvos terapêuticos em doenças linfoproliferativas de células B, AP.TEM
Assunto(s):Linfoma não Hodgkin   Morfologia (anatomia)   Imuno-histoquímica   MicroRNAs   Hematologia   Infecções por vírus Epstein-Barr
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Epstein-Barr (EBV) | imunohistoquimica | Linfoma não-Hodgkin | macrófagos associados ao tumor | microRNA | Morfologia | Hematologia

Resumo

A classificação de tumores dos tecidos hematopoético e linfoide da Organização Mundial da Saúde reconheceu, recentemente, uma entidade provisória descrita como Linfoma Difuso de Grandes Células B do idoso EBV (vírus de Epstein-Barr) -positivo (EBV+DLBCLe). Apesar dos mecanismos que permeiam o desenvolvimento desta entidade ainda serem pouco conhecidos, foi proposto que estas lesões são secundárias ao processo de deterioração imunológica inerente ao envelhecimento. Tais alterações incluem o desbalanço entre as respostas efetoras dos linfócitos B e T, além da depleção da diversidade das células T virgens. Mecanismos intrínsecos do vírus Epstein-Barr também podem desempenhar papel importante na patogênese desta entidade através da expressão de conjuntos específicos de proteínas virais, interação com moléculas do hospedeiro e mecanismos epigenéticos de controle da expressão gênica, dentre os quais, aqueles mediados por microRNAs. Especificamente o hsa-miR-155, no contexto da apresentação morfológica do EBV+DLBCLe, tem importância especial pelo fato de poder influenciar no padrão de diferenciação e funcionalidade das células presentes no microambiente tumoral. No tumor, células da linhagem mieloide se acumulam, sobretudo, na forma de macrófagos associados ao tumor (TAMs). Estes são heterogêneos, com algumas células que atuam como verdadeiras células apresentadoras de antígeno (APCs), suscitando uma imunidade antitumoral (subtipo M1). Por outro lado, outro subtipo de TAMs (M2) preenche o tecido, reparando e remodelando sua estrutura e favorecendo a progressão tumoral, pois contribui para os processos de angiogênese, invasão tecidual e metástase. O miR-155 é necessário para a indução do subtipo M1 de TAMs, mediando a ativação destes para um estado pró-inflamatório, além de acionar sua função de célula apresentadora de antígeno, promovendo uma resposta antitumoral durante as etapas iniciais da carcinogênese. Algumas linhas de evidência sugerem aumento do crescimento do tumor ocasionado pela insuficiência de miR-155 em células mieloides, particularmente, em APCs como macrófagos e células dendríticas. Assim, os objetivos desse trabalho são: 1) Caracterização morfológica e imuno-histoquímica dos EBV+DLBCLe avaliados no estudo piloto e multicêntrico de Andrade et al (2013); 2) Caracterização do perfil de macrófagos associados ao tumor em EBV+DLBCLe; 3) Avaliar a expressão de hsa-mir-155 obtido a partir da extração de microRNAs do tecido tumoral na casuística de EBV+DLBCLe e compará-la à DLBCL EBV-negativo, a fim de validar os dados obtidos no estudo anterior pelo método de array de microRNAs. (AU)

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