Mascaramento temporal auditivo em idosos

• Processo: 14/25259-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2015
• Vigência (Término): 31 de dezembro de 2016
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
• Pesquisador responsável: Renata Filippini
• Beneficiário: Gabriela Melo Gonçalves Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Neuroaudiologia Sistema nervoso Envelhecimento Percepção auditiva Mascaramento Idosos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Envelhecimento | Idosos | Mascaramento perceptual | percepção auditiva | Neuroaudiologia

Resumo

A percepção da fala depende da capacidade do sistema nervoso auditivo de perceber e analisar informações acústicas apresentadas em um dado período de tempo. Denominamos tal capacidade de processamento temporal auditivo, e essa pode ser dividida em ordenação temporal, resolução temporal integração temporal, e mascaramento temporal. Acredita-se que com a degeneração fisiológica decorrente do envelhecimento, o processamento temporal auditivo de diversos tipos de som pode ser afetado. Assim, o objetivo deste estudo é verificar a influência do envelhecimento auditivo em uma tarefa de mascaramento temporal, por meio da comparação do desempenho de idosos (n=20) ao desempenho de adultos jovens (n=20) que não apresentam alterações auditivas. O teste que será aplicado foi desenvolvido em outro estudo, ainda em andamento, e conta com a apresentação de um tom alvo de 20ms (1000Hz) seguido de um ruído mascarador de 200ms (600-1400Hz) com intervalos entre os estímulos variando de 0 a 400ms. Serão determinados a porcentagem de acertos e o limiar de intervalo em que cada indivíduo percebe o tom alvo. Em função do envolvimento tanto de processamento sensorial quanto cognitivo no fenômeno do mascaramento temporal sucessor, nossa hipótese é que o grupo de idosos apresentará resultados piores do que o grupo de adultos jovens.