Resumo
A madeira é um dos materiais utilizados há tempos pela humanidade. Ainda hoje, lugares de destaque são ocupados pela madeira entre as matérias-primas mais utilizadas, seja para a produção de papel e celulose, ou para fins na construção civil e obtenção de energia. O total de área ocupada por florestas plantadas no Brasil em 2012 chegou a 7,18 milhões de hectares, sendo 70,8% deste total ocupada por Eucalyptus sp., seguida pelo pinus (22%) e as demais espécies (7,2%). A maior área produtiva está concentrada em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Mato Grosso do Sul. Após o corte da árvore, os tocos e raízes de Eucalyptus sp. que ficam no solo devem ser retirados mecanicamente o que encarece o custo de produção, além de favorecer a compactação do solo dificultando o crescimento e a distribuição das raízes de culturas subsequentes, devido ao intenso fluxo de máquinas pesadas. O emprego de fungos não patogênicos e de comportamento saprófita é uma alternativa que pode ser utilizada para acelerar o processo de degradação dos tocos e raízes. O método nomeado de destoca biológico consiste basicamente, na inoculação de fungos adaptados às condições da região onde a técnica será aplicada. Contudo este trabalho tem como objetivo avaliar a degradação biológica de Eucalyptus sp. em diferentes condições de umidade, utilizando espécies de basidiomicetos que apresentam crescimento potencial, isolados na região da Alta Paulista. Também será analisada toda a viabilidade econômica da técnica proposta.
|