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Ensaios sobre finanças internacionais: default soberano, política fiscal e intermediação financeira

Processo: 14/23849-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2015
Vigência (Término): 03 de outubro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia Internacional
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Bernardo de Vasconcellos Guimaraes
Beneficiário:André Sander Diniz
Instituição Sede: Escola de Economia de São Paulo (EESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):15/04289-0 - Economia política e defaults soberanos endógenos, BE.EP.DR
Assunto(s):Política fiscal   Finanças internacionais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desalavancagem | Dívida soberana | Fricções Financeiras | política fiscal | Finanças Internacionais

Resumo

Esta proposta de pesquisa visa aprofundar o estudo de política fiscal e crises de dívida num contexto de fricções na intermediação financeira. A ideia é entender como a política fiscal afeta o risco de default e a saúde do sistema financeiro, levando em consideração o seguinte trade-off: o ajuste fiscal para servir a dívida tende a ser custoso em termos de produto e bem-estar no curto prazo, mas, por outro lado, um processo de reestruturação da dívida é potencialmente prejudicial para os bancos e para a intermediação financeira ao setor produtivo. Uma melhor ideia de qual desses efeitos domina pode ser obtida através de análise quantitativa em um modelo que incorpore importantes mecanismos de curto prazo, como rigidez nominal, fricções ao nível da firma e interação entre políticas monetária e fiscal. Além disso, há uma questão significante de economia política envolvida no problema, uma vez que governos podem se deparar com resistência política interna para levantar recursos, ainda que estejam dispostos a repagar a dívida. Para realizar essa análise vamos propor uma extensão de um modelo macro bem conhecido, na qual bancos são credores de dívida soberana arriscada, e incorporaremos as fricções de curto prazo mencionadas e o problema de economia política. Embora muitos autores estudem crises de dívida e intermediação financeira, pouco foi feito na direção de integrar as duas dimensões para o debate de política econômica, como ficou evidente na recessão da crise europeia recente. Nossa contribuição é, nesse sentido, preencher essa lacuna e adicionar alguns elementos à discussão sobre os méritos da austeridade fiscal durante crises de dívida, especialmente na presença de fricções financeiras. (AU)

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