Bolsa 15/00742-2 - Ortografia - BV FAPESP
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Percepção de fala e ortografia de crianças em ensino fundamental

Processo: 15/00742-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2015
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2015
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Lourenço Chacon Jurado Filho
Beneficiário:Ana Cândida Schier Martins Lopes
Supervisor: Maria João dos Reis de Freitas
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade de Lisboa, Portugal  
Vinculado à bolsa:13/09981-4 - Percepção de fala e ortografia de crianças do ensino fundamental, BP.DR
Assunto(s):Ortografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aquisição da escrita | ortografia | Percepção de Fala | Aquisição da Escrita

Resumo

Nos últimos anos, vêm se expandindo investigações sobre a escrita infantil, sob diferentes enfoques teórico-metodológicos. Nesse cenário de investigações sobre escrita infantil, um destaque deve ser feito: trata-se daquelas investigações que apontam para possíveis relações entre aquisição da escrita e características auditivas. Nesse sentido, pesquisadores do Grupo de Pesquisa Estudos sobre a linguagem (GPEL/CNPq), sediado na FFC/UNESP, têm chamado a atenção para a importância de aspectos perceptuais-auditivos possivelmente envolvidos em flutuações ortográficas na escrita infantil. Desse modo, a proposta do presente estudo - de investigar relações entre percepção de fala e ortografia na escrita infantil - justifica-se especialmente pela escassez de estudos sobre a aquisição perceptual de contrastes fonológicos do português brasileiro em crianças e de sua relação com a aquisição da ortografia e pela contribuição que pode fornecer ao conhecimento dessa relação. Assim, a presente investigação será orientada pelos seguintes objetivos: (1) verificar o desempenho perceptual-auditivo e o desempenho ortográfico de crianças, no que se refere à identificação de contrastes entre as consoantes e vogais tônicas do Português Brasileiro; e (2) comparar o desempenho perceptual-auditivo e o desempenho ortográfico dessas mesmas crianças. Como aspectos metodológicos, serão analisados dados de desempenho perceptual-auditivo e de desempenho ortográfico de escolares de ambos os gêneros, com idades entre seis e dez anos, regularmente matriculados em turmas de 1° ao 5° ano de escolas do ensino fundamental. A coleta de dados de percepção auditiva será feita com base no Instrumento de Avaliação da Percepção de Fala (PERCEFAL), com o uso do software Perceval. Já a coleta de dados de ortografia será realizada por meio de um ditado das mesmas palavras que compõem o instrumento PERCEFAL. Para esta coleta serão utilizados: fones de ouvido acoplados em um computador portátil contendo um software para realização do experimento de percepção, a saber, Perceval, versão 3.0.5; caneta esferográfica preta; papel A4 em branco para coleta da amostra da produção escrita. Para a análise dos resultados, no que se refere ao desempenho perceptual-auditivo, serão adotados os seguintes critérios: (a) acurácia perceptual-auditiva (porcentagem de erros, de acertos e de não-respostas); (b) tempo de reação dos erros e acertos; e (c) habilidade na identificação dos contrastes, ou seja, identificação dos contrastes mais facilmente ou mais dificilmente percebidos pelas crianças. Especificamente na análise da identificação dos contrastes, será utilizada a proposta de uma matriz de confusão para se catalogarem - quantitativa e qualitativamente - os erros perceptivos cometidos pelas crianças. Já no que se refere ao desempenho ortográfico, serão observados os padrões de ortografia dos fonemas, bem como a presença, ou não, de formas desviantes em seu registro ortográfico no conjunto das crianças. Será realizada, ainda, a análise da acurácia ortográfica (porcentagem de erros, de acertos e de não-respostas) e da habilidade na identificação do contraste ortográfico, ou seja, da identificação dos contrastes mais facilmente ou mais dificilmente registrados pelas crianças, a partir de uma matriz de confusão ortográfica - proposta para a realização do presente estudo. (AU)

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