Bolsa 14/24482-7 - História social, São Paulo - BV FAPESP
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Milicianos pardos às vésperas do liberalismo: cor, trabalho e política (São Paulo, 1797-1831)

Processo: 14/24482-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 22 de abril de 2015
Data de Término da vigência: 26 de junho de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Pedro Luis Puntoni
Beneficiário:Fernando Prestes de Souza
Supervisor: José Manuel Santos Pérez
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidad de Salamanca (USAL), Espanha  
Vinculado à bolsa:13/22236-6 - Milicianos pardos às vésperas do liberalismo. Cor, trabalho e política (São Paulo, 1797-1831), BP.DR
Assunto(s):História social   São Paulo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:configurações sociais | História Social | homens livres de cor | milícias | Pardos Livres | São Paulo | História do Brasil Colonial e Imperial (1750-1850)

Resumo

Esta pesquisa de doutorado versa sobre a história social dos milicianos pardos de São Paulo, Brasil, em um recorte temporal inscrito entre os anos de 1797 e 1831. A problemática central consiste em compreender como aqueles homens vivenciaram as transformações decorrentes da transição do Antigo Regime para o liberalismo político a partir da corporação militar dos pardos. Analiticamente, se desdobra em três eixos interdependentes: o exame das funções militares e da organização interna da corporação, a investigação das redes de relações pessoais e de variáveis sócio-econômicas atinentes aos milicianos pardos e, finalmente, de sua atuação política na era das revoluções. Mais precisamente, busca-se compreender como a corporação em questão se insere na história das milícias negras dos espaços coloniais e pós-coloniais hispano e luso-americanos; quais as funções militares desempenhadas e a estrutura hierárquica do Regimento dos Úteis; qual o papel exercido pela corporação na organização da vida social dos pardos, de suas famílias e da coletividade mais ampla; como aqueles milicianos, e particularmente a oficialidade que ocupava postos de autoridade e de status, se posicionaram diante de questões relativas às máculas associadas à ascendência escrava, à sua situação sócio-econômica e às suas funções sociais; por fim, qual a natureza e significados das relações estabelecidas entre esses homens de baixa extração e o Estado. Metodologicamente, pretende-se encaminhar esses problemas de análise em perspectiva mais ampla, processual e, sempre que pertinente, comparativa. De um lado, há vasta produção historiográfica acerca das milícias negras hispano-americanas, em cujos trabalhos são abordados pontos cruciais a esta pesquisa; de outro, o levantamento e coleta de fontes primárias em arquivos espanhóis e lusitanos permitirá tratamento mais refinado às comparações pontuais que se pretende estabelecer e que visam melhor iluminar aspectos da vida social e atuação política dos milicianos pardos no período em tela. (AU)

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