Efeito a longo prazo das massas (e sua incertidão) dos asteroides massivos sobre a...
Estudos de efeitos ressonantes na estabilidade de satélites de asteroides
Ressonâncias orbitais em configurações com inclinação mútua arbitrária
Processo: | 14/24071-7 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Pesquisa |
Data de Início da vigência: | 24 de agosto de 2015 |
Data de Término da vigência: | 20 de fevereiro de 2016 |
Área de conhecimento: | Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astronomia do Sistema Solar |
Pesquisador responsável: | Valerio Carruba |
Beneficiário: | Valerio Carruba |
Pesquisador Anfitrião: | David Nesvorny |
Instituição Sede: | Faculdade de Engenharia (FEG). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Guaratinguetá. Guaratinguetá , SP, Brasil |
Instituição Anfitriã: | Southwest Research Institute, Boulder (SwRI), Estados Unidos |
Assunto(s): | Asteroides Astrodinâmica Mecânica celeste |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | asteroides | astronomia dinâmica | mecânica celeste | Dinâmica de pequenos corpos |
Resumo A estrutura do Sistema Solar foi extremamente influenciada pelos efeitos da migração planetária. O mais recente modelo de migração planetária sugere que a presente distribuição orbital de asteroides, e em particular a baixa fração entre o número de asteroide de alta e baixa inclinação poderia ser explicado por um modelo no qual ambos Júpiter e Saturno tiveram encontros próximos com um planeta da massa de Neptuno: o modelo do “Jumping-Jupiter”. As implicações deste modelo para o cinturão principal de asteroides envolvem não somente uma menor presença de asteroides de alta inclinação, mas também a formação de umas dez famílias de asteroides provenientes de um corpo progenitor com diâmetro de 200 km a de umas 100 famílias de corpos progenitores com diâmetros da ordem de 100km. Enquanto foi argumentado que as famílias de corpos progenitores com diâmetros da ordem de 100 km não seriam hoje perceptíveis, por causa da evolução dinâmica causada pela fragmentação de asteroides com diâmetros menores de 10 km e evolução pelos efeitos Yarkovsky e YORP nos fragmentos menores, um parâmetro importante para os modelos de migração planetárias é o número de famílias de grandes corpos progenitores de idade suficiente para ter experimentado as últimas fases de migração planetárias e colisões com cometas (o ``Late Heavy Bombardment, ou LHB). Uma melhor compreensão do ciclo YORP (o chamado efeito YORP stocastico) e da modelização da evolução dinâmica de famílias de asteroides rende hoje possível obter uma estimativa melhor das idades das 12 famílias de asteroides com idade estimada maior que 2 Byr. Neste trabalho nos propormos de i) usar novos e melhorados métodos Monte Carlo (o modelo Yarko-Yorp) para obter melhores estimativas das idades destas 12 famílias mais antigas e de ii) de estimar os efeitos que as últimas fases do modelo ”jumping-jupiter” pode ter tido sobre a evolução dinâmica de famílias, reais e fictícias, que se formaram antes de 3.8 Byr atrás. Outras linhas de pesquisa incluem o estudo de famílias na chamada região “primordial” do cinturão, entre as ressonâncias 5J:-2A e 7J:-3A de movimento médio com Júpiter para verificar a possibilidade que algumas desta famílias poderiam ser associadas com umas das famílias que se originou da quebra de corpos de diâmetros de 100 km nas últimas fases do LHB. (AU) | |
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