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Enzimas proteolíticas na fisiologia e fisiopatologia da pele

Processo: 14/18877-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2015
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Enzimologia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Maria Aparecida Juliano
Beneficiário:Carolina Bellini Parise
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/50191-4 - Síntese, estudo cinético e aplicações de substratos e inibidores de enzimas proteolíticas, AP.TEM
Assunto(s):Inflamação   Calicreínas   Enzimas proteolíticas   Semaforinas   Biologia celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:calicreínas | Ensaios in vitro | enzimas proteolíticas | Inflamação | processamento de antígeno | semaforinas | Biologia Celular

Resumo

A pele é a primeira barreira de proteção contra injúrias, infecções e participa de mecanismos imunorregulatórios. Proteases estão envolvidas na maioria dessas funções fisiológicas e fisiopatológicas da pele, incluindo a descamação. Este projeto irá focar duas calicreínas tissulares 5 e 7 (KLK5 e KLK7), altamente expressas e funcionais na pele humana. Ambas são serino proteases, mas a KLK5 tal como a tripsina hidrolisa seus substratos em arginina (R) e a KLK7 em tirosina (Y) ou fenilalanina (F) semelhante à quimiotripsina. No entanto, as especificidades destas proteases não se restringem ao local de hidrólise, mas dependem dos aminoácidos vizinhos e são ativadas ou inibidas por componentes da pele, tal como descrito recentemente pela Dra. Maria A. Juliano e seu grupo com a KLK76. Este trabalho mostrou pela primeira vez que uma calicreína pode ter como substrato uma semaforina, em particular a Sema 6-B. As semaforinas são moléculas guias do crescimento do axônio com atividades de atração ou repulsão sobre as células nervosas e também de células endoteliais. Modelagens preliminares da KLK7 com peptídeo derivado da Sema 6-B sugerem interações inesperadas e também um possível papel das áreas com cargas positivas na superfície da KLKs 5 e 7. Em vista disso, iremos completar estudos sobre a especificidade destas duas proteases, faremos o mapeamento das interações eletroestáticas das mesmas com peptídeos com sequências de cargas negativas. Além disso, tomaremos as sequências das Semas 3-A (presente na pele), 6-B (presente em glioblastomas) e do fator de crescimento neural (presente na pele) e sintetizaremos peptídeos com 11 aminoácidos colocando no centro de cada um R, Y ou F. Selecionamos 158 sequências que serão sintetizadas como peptídeos FRET (Fluorescence Resonance Energy Transfer) do tipo Abz-peptideo-EDDnp com o par doador (Abz) / aceptor (EDDnp) de fluorescência e ensaiados como substratos ou inibidores para KLK5 os peptídeos com R e com KLK7 os peptídeos com Y ou F. A ação das KLKs 5 e 7 serão examinadas nas proteínas inteiras de Sema 3-A e 6-B que são comercialmente disponíveis. A obtenção de inibidores para as KLKs 5 e 7 estará em pauta neste trabalho. Estudos prévios da Dra. Carolina mostraram que a linhagem celular mielomonocítica humana THP-1 pode apresentar um perfil de células apresentadoras de antígenos (APC) frente a agentes químicos sensibilizadores. A partir desses dados, propomos a análise do perfil proteolítico com uso de peptídeos FRET e fluorogênicos, em células THP-1 para identificar efeitos de agentes químicos sensibilizadores e compostos naturais inibidores de proteases, mimetizando o que pode ocorrer na pele. (AU)

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