Períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do tremoço

• Processo: 14/25579-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de março de 2015
• Vigência (Término): 31 de agosto de 2015
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Pedro Luis da Costa Aguiar Alves
• Beneficiário: Wendy Linares Colombo
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
• Assunto(s): Tremoço Matologia Competição entre plantas Plantas daninhas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Competição | Lupinus albus | Produção | Matologia

Resumo

O tremoço (Lupinus spp.) é uma oleaginosa de grande importância na alimentação de ruminantes e humanos por ter alto teor de proteínas. Entretanto, o tremoço é uma planta pouco cultivada e conhecida cientificamente no Brasil, sendo sua maior produção encontrada na Austrália. Existem algumas pesquisas com relação à produtividade da cultura do tremoço, mas ainda nota-se certa escassez em trabalhos, principalmente no que tange ao conhecimento dos períodos de convivência e controle de plantas daninha na cultura, que poderão auxiliar nas estratégias de manejo. Em virtude disso, o presente trabalho objetiva determinar o período anterior à interferência (PAI), o período total de prevenção à interferência (PTPI) e, consequentemente, o período crítico de prevenção da interferência (PCPI) das plantas daninhas na cultura do tremoço (Lupinus albus). Para tanto, será desenvolvido um experimento em blocos casualizados, cujos tratamentos experimentais constarão de dois grupos: no primeiro, a cultura permanecerá livre da interferência das plantas daninhas desde a emergência até os seguintes estádios do seu ciclo: 0-15; 0-25; 0-35; 0-45; 0-55; 0-65; 0-75 dias e 0-colheita. No segundo grupo de tratamentos, proceder-se-á o contrário, a cultura permanecerá em convivência com a comunidade infestante desde a emergência até os mesmos estádios do ciclo descritos anteriormente. Nos dois grupos, as parcelas serão mantidas no limpo por meio de capinas manuais. Ao término de cada período de convivência e ao início de cada período de controle, as plantas daninhas presentes em duas áreas amostrais de 0,25 m² tomadas aleatoriamente em cada parcela experimental serão identificadas, contadas, removidas e secas. De posse dos dados amostrais serão calculadas a densidade relativa (DeR), frequência relativa (FR), dominância relativa (DoR) e importância relativa (IR) de cada espécie. Ao final do período experimental, para a colheita do tremoço, serão contadas e colhidas as plantas existentes nos três metros das duas linhas centrais. Com os dados de contagem será estabelecido o estande da cultura e os grãos colhidos serão pesados, com suas massas posteriormente ajustadas para 13% de umidade. Dos grãos colhidos também será determinado a massa de 100 grãos. Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância pelo teste F, as médias serão comparadas pelo teste de Tukey e para determinar os períodos de interferência (PAI, PTPI e PCPI) serão utilizados os dados de produtividade do tremoceiro, submetidos à análise de regressão pelo modelo sigmoidal de Boltzmann. (AU)