Estudo funcional da expressão de STI1/Hop e proteínas da cascata de sumoilação em ...
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 15/04122-9 |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Vigência (Início): | 01 de maio de 2015 |
Vigência (Término): | 30 de abril de 2016 |
Área do conhecimento: | Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular |
Pesquisador responsável: | Marilene Hohmuth Lopes |
Beneficiário: | Mariana Brandão Prado |
Instituição-sede: | Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Glioblastoma Proteínas de choque térmico |
Resumo O glioblastoma multiforme (GBM) é um tumor derivado de células da glia, considerado um dos mais agressivos com uma alta taxa de reincidência e óbito. Atualmente, não existe um tratamento efetivo para a doença e seu padrão de disseminação impede a remoção completa por cirurgia.Estudos revelam que o GBM é mantido por uma subpopulação celular com características de células-tronco, as células-tronco de glioblastoma (CTGs). Estas células são fenotipicamente similares à células-tronco neurais normais e com potencial capacidade de auto-renovação. CTGs são quimio e radioresistentes e também capazes de se manter em um estado quiescente, o que explicaria a alta taxa de reincidência do tumor.Nosso grupo tem demonstrado um papel central da proteína prion celular (PrPC) e um de seus principais ligantes, a co-chaperonina stress inducible protein one or heat-shock organizing protein (STI1/HOP) no controle do crescimento de glioblastomain vitro e in vivo. A inibição do complexo PrPC-STI1 por um peptídeo específico é capaz de retardar o crescimento tumoral e aumentar significativamente a sobrevida animal em modelos de xenotransplante em camundongos imunodeficientes.Adicionalmente, ensaios in vitro mostram que a via de sinalização ERK1/2 é requerida para a proliferação de células de glioblastoma dependente do complexo STI1-PrPC.Interessantemente, dados não publicados do grupo mostram que a interação entre PrPC e STI1 é capaz de promover a auto-renovação e proliferação das CTGs, sugerindo a participação do complexo na formação e manutenção do crescimento de GBM. Diante desses dados, o objetivo desse estudo é avaliar a participação da via de ERK1/2 na proliferação de CTGs mediada pelo complexo PrPC-STI1. Dessa forma, espera-se que um melhor entendimento sobre os mecanismos envolvidos na manutenção do GBM possa auxiliar na criação de novas terapias e identificação de novas moléculas alvo. | |