Bolsa 15/01782-8 - Palinologia, Caatinga - BV FAPESP
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Interações entre corredores florísticos e a megafauna pleistocênica/holocênica na caatinga do estado de Pernambuco, Brasil

Processo: 15/01782-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2015
Data de Término da vigência: 31 de março de 2019
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Paulo Eduardo de Oliveira
Beneficiário:Vanda Brito de Medeiros
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Palinologia   Caatinga   Corredores ecológicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caatinga Nordestina | Corredor Biótico | megafauna | Palinologia | Quaternário Tardio | Palinologia do Quaternário

Resumo

Estudos clássicos da literatura botânica brasileira sugerem a existência de antigos corredores de migração entre vários ecossistemas brasileiros possivelmente estabelecidos durante fases climáticas do Pleistoceno/Holoceno, assim como revelam que várias espécies de árvores e ervas migraram desde os Andes e sul até a costa Atlântica e o interior, atualmente semi-árido, do Nordeste do Brasil. Da mesma forma, estudos paleontológicos em depósitos dessa região atualmente ocupada por vegetação de Caatinga revelam a presença de espécies da megafauna, extinta no final do Pleistoceno, há cerca de 10.000 anos atrás, de origem norte-americana e andina e alguns de habitats florestais. Nos últimos anos, estudos multi e inter-disciplinares baseados em análises palinológicas, paleobotânicas, geoquímicas, paleontológicas propõem novos cenários climáticos para vários ecossistemas brasileiros durante o período equivalente à última fase glacial do hemisfério norte. Entre eles está um aumento considerável da umidade e da expansão de florestas amazônicas/atlânticas no interior de regiões hoje cobertas por vegetação semi-árida assim como migração de espécies botânicas sulinas a latitudes próximas à região equatorial. Dessa forma, há considerável evidência de que várias gerações de corredores bióticos de migração tenham se estabelecido e desativado em sincronia com as alterações climáticas, que até o momento é uma das hipóteses mais aceitas para a extinção da megafauna pleistocênica. A partir dessas considerações, este projeto tem por objetivo principal analisar o contéudo palinológico de depósitos com ocorrência de restos de megafauna no Estado de Pernambuco para correlacionar mudanças vegetacionais e climáticas do Pleistoceno/Holoceno com os padrões de distribuição dessa fauna extinta através do teste de várias hipóteses vegetacionais/climáticas e paleontológicas. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
J.J.L.L SOUZA; V.B. MEDEIROS; P.E. OLIVEIRA; B.I. SOUZA; A.M.F. BARRETO; E.V. OLIVEIRA; L.C.R. PESSENDA. COBERTURA VEGETAL, AÇÃO ANTROPOGÊNICA E PALEOCLIMAS NA CAATINGA. Mercator (Fortaleza), v. 22, . (15/01782-8)
DE MEDEIROS, VANDA B.; DE OLIVEIRA, PAULO E.; SANTOS, RUDNEY A.; BARRETO, ALCINA M. F.; DE OLIVEIRA, MARCELO A. T.; PINAYA, JORGE L. D.. New Holocene pollen records from the Brazilian Caatinga. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 90, n. 2, 1, p. 2011-2023, . (15/01782-8)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MEDEIROS, Vanda Brito de. Microfósseis em depósitos quaternários de megafauna no Nordeste do Brasil e seu significado paleoambiental. 2019. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Geociências (IG/BT) São Paulo.