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Entre "academistas" e "reformistas": a experiência de Raimundo Brandão Cela na Escola Nacional de Belas Artes (1910-1930)

Processo: 15/03050-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de junho de 2015
Vigência (Término): 31 de maio de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Maria Rita de Almeida Toledo
Beneficiário:Vera Rozane Araujo Aguiar Filha
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):História da arte   Cultura escolar   Artes   Rio de Janeiro (RJ)   Século XX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte | cultura escolar | Enba | ensino de arte | Raimundo Cela | História da Arte

Resumo

Esta pesquisa tem como objeto de análise a experiência do artista Raimundo Brandão Cela durante seu processo de formação na Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), nas primeiras décadas dos 1900, tomando-a como ponto de inflexão para discutir a maneira como o sujeito inseriu-se num debate próprio desta instituição, a querela entre o "academismo" e o "reformismo". Analisaremos a relação entre aspectos de sua formação institucional e prática artística, em contato direto com toda uma dinâmica de funcionamento e vivência, a chamada cultura escolar. Ressalta-se, nesta pesquisa, uma relação intrínseca entre a arte e a sociedade, sendo aquela, elemento constituinte desta, em que as diversas expressões artísticas se tornam alvo de diferentes campos (imprensa, política, público, por exemplo), como manifestações de projetos e ideologias que estão para além da materialidade dos produtos artísticos e sim, no campo do simbólico. Para tanto, debruçar-se-á sobre elementos empíricos que demarcam a experiência do artista, como por exemplo, os regimentos internos da Escola Nacional de Belas à época em que Cela foi aluno da instituição, atentando para os currículos, as disciplinas, professores e atividades realizadas; os trabalhos produzidos pelo artista enquanto membro da ENBA; os catálogos de exposições nas quais participou; além de elementos referentes à sua vida pessoal, como as cartas trocadas com seu pai. A análise desse aparato documental é fundamental para percebermos como esta cultura escolar se formatou como palco de disputas e relações complexas entre diferentes sujeitos e campos constituintes da realidade de formação artística no Rio de Janeiro no início do século XX. (AU)

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