Bolsa 15/07757-5 - Urbanização, Paisagem - BV FAPESP
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Ecos de um suposto silêncio: paisagem e urbanização dos "Certoens" das capitanias do norte e do estado do Maranhão, 1671-1821

Processo: 15/07757-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2016
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno
Beneficiário:Damião Esdras Araujo Arraes
Supervisor: Renata Klautau Malcher de Araujo
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade do Algarve (UAlg), Portugal  
Vinculado à bolsa:13/04404-9 - Tramas sociais, teias urbanas: comércio e justiça na História da Urbanização dos "Certoens do Norte" (1675 - 1822)., BP.DR
Assunto(s):Urbanização   Paisagem   Cultura material
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura material | paisagem | patrimônio | Políticas Régias | Sertões do Norte | urbanização | Paisagem e História da Urbanização

Resumo

Ecos de um suposto silêncio: paisagem e urbanização dos "Certoens" das capitanias do Norte e do Estado do Maranhão, 1671-1821 busca complementar os estudos de doutoramento que atualmente realizamos na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP), com foco nas zonas interiorizadas das capitanias da Bahia, Pernambuco (e suas anexas) e Maranhão.Propomos descortinar as especificidades da construção da paisagem e dos processos de urbanização dos sertões do Norte a partir da leitura da documentação primária (manuscrita e cartográfica) coletada nos principais arquivos portugueses, interpretando à luz dessas informações as políticas emanadas da Coroa lusa com incidência direta sobre o território interiorizado, as dinâmicas socioeconômicas internas aos sertões e suas trocas culturais e comerciais com outras zonas da Colônia, tais como Minas Gerais, Goiás e Pará.Com efeito, pretendemos demonstrar que se tratam de "certoens" ativos e partícipes na formação urbano-territorial do Brasil, tema pouco divulgado pela historiografia que os retrata como vazios, estagnados e inertes. Por isso, daremos foco à estrutura e hierarquias da rede urbana composta de "nós" de variados níveis e perfis. Pousos, registros, passagens, capelas, freguesias, julgados, vilas e cidades, metaforicamente, são os nossos ecos expressos no título desta pesquisa.Em paralelo, contemplamos a cultura material, a multidisciplinaridade e os jogos de escalas geográficas como hermenêutica da paisagem e da urbanização forjadas nos sertões, um território que até recentemente foi considerado "periférico" aos interesses do Império Português. (AU)

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(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)