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Efeitos da acidificação oceânica e alterações da salinidade sobre a Fisiologia do caranguejo chama maré Uca mordax (Decapoda, Brachyura) em laboratório

Processo: 15/11953-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2015
Vigência (Término): 31 de julho de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Alessandra da Silva Augusto
Beneficiário:Tayná Figueiredo Strefezza
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Metabolismo   Mudança climática   Distribuição espacial   Osmorregulação   Salinidade   Decapoda   Caranguejo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Decapoda | Fisiologia | metabolismo | Mudanças Climáticas | Osmorregulação | Osmorregulação

Resumo

Têm sido demonstradas mudanças significativas nas características climáticas do planeta, especialmente acidificação dos oceanos, aumento da temperatura e alterações nas precipitações. Embora os sistemas fisiológicos dos animais mantenham o meio interno razoavelmente constante sob condições ideais de pH, temperatura, salinidade, etc, níveis subótimos dessas variáveis podem comprometer as reações químicas básicas e causar alterações das funções fisiológicas. Pretende-se avaliar em laboratório aspectos da fisiologia do caranguejo chama maré Uca mordax frente a cenários previstos de alterações climáticas como acidificação oceânica e variações da salinidade consequentes da elevação do nível do mar baseadas em previsões do IPCC (2013). Os animais serão coletados em Bertioga, litoral norte do estado de São Paulo. O local possui grande biodiversidade de decápodos que ocupam áreas entre-marés, costões rochosos, mangues e estão sujeitos a inundações decorrentes do aumento do nível do mar, o qual pode provocar alterações na salinidade. A espécie escolhida, Uca mordax, é representativa dolocal e possível indicadora de mudanças climáticas devido à sua sensibilidade a alterações abióticas como, por exemplo, densidade populacional que varia sazonalmente e distribuição espacial em função da salinidade. Os mecanismos fisiológicos serão investigados em animais mantidos em laboratório e expostos durante três dias a 10 tratamentos resultantes da combinação de diferentes níveis de pH (6,5 e 5,8) e salinidade (25, 30, 35, 40 e 45). Serão investigados o metabolismo, osmorregulação, excreção de amônia, substrato energético oxidado e índice hepatossomático. A escassez de informações sobre os efeitos das alterações climáticas sobre a fisiologia dos animais marinhos é um dos principais desafios a serem sanados e esse estudo poderá contribuir para conhecimento do impacto das variações ambientais sobre a biodiversidade de caranguejos do gênero Uca. (AU)

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