Bolsa 15/14308-2 - Genocídio - BV FAPESP
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Ocupação, Violência e Negociação: relações econômicas, políticas e sociais entre as populações africanas pastoris e a sociedade colonial portuguesa no Sudoeste angolano, 1926- 1961.

Processo: 15/14308-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Data de Início da vigência: 25 de novembro de 2015
Data de Término da vigência: 24 de fevereiro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História
Pesquisador responsável:Omar Ribeiro Thomaz
Beneficiário:Rafael Coca de Campos
Supervisor: Isabel Carmona Barreto Ramos Dias de Castro Henriques
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade de Lisboa, Portugal  
Vinculado à bolsa:14/22194-4 - Ocupação, violência e negociação: relações econômicas, políticas e sociais entre as populações africanas pastoris e a sociedade colonial portuguesa no Sudoeste angolano, 1926-1961, BP.MS
Assunto(s):Genocídio
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Colonialismo português | Genocídio | História do Sudoeste angolano | indigenato | Kuvales | Sociedades pastoris africanas | História de Angola

Resumo

Este projeto tem por objetivo analisar e compreender quais foram as estratégias e os interesses das populações pastoris do Sudoeste angolano face às tentativas de sujeição normativa e objetiva dos africanos durante o período de vigência da legislação indígena conhecida como Indigenato, entre 1926- 1961.A exiguidade dos recursos naturais e econômicos da região do Sudoeste angolano fez com que, desde pelo menos a metade do século XIX, o gado das populações nativas fosse motivo de interesse crescente por parte da sociedade colonial portuguesa. Após os prejuízos causados àquelas populações por guerras movidas pelas autoridades portuguesas entre 1890 e 1926, bem como em decorrência da crise econômica vivida por Portugal em finais da década de 1920, acentua-se a demanda de mão-de-obra africana barata para empreendimentos públicos e privados. Por outro lado, as manadas e a pastorícia nativas passam a ser alvo de uma política de racionalização por parte de técnicos e funcionários administrativos.Face a este contexto, a historiografia tem assumido que, de fato, os africanos teriam se convertido em dóceis reservatórios de mão-de-obra, incapazes de impor seus interesses. Contrapondo-se a esta análise, o estudo ora proposto explorará uma documentação de natureza diversa- etnografias, relatórios militares, administrativos, artigos técnicos sobre veterinária, pecuária, legislação- a partir da qual se pode perceber a importância do papel desempenhado pelos africanos na configuração política, social e econômica do Sudoeste angolano no período assinalado. Ademais, ambicionamos suprir a escassez de estudos sobre fenômenos altamente significativos e complexos como o genocídio movido, entre 1940 e 1941, pelos portugueses contra os kuvales.

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