Os neoconservadores norte-americanos e a Primavera Árabe

• Processo: 15/02546-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2015
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2016
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: Carlos Gustavo Poggio Teixeira
• Beneficiário: José Felipe Ribeiro Calandrelli
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Política externa Relações diplomáticas Conservadorismo (política) Democracia Movimentos sociais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Neoconservadores | Política Externa norte-americana | Primavera Árabe | Relações Diplomáticas

Resumo

O Neoconservadorismo, importante vertente política norte-americana nascida nos anos 60, desenvolveu-se muito durante a Guerra Fria e atingiu seu auge na administração Bush. Ao defender que a Democracia, aliada a questões de ordem moral, é a resposta para solucionar as questões de paz e segurança mundiais, possui como forte base ideológica a crença nos Estados Unidos da América como o país responsável por difundir esses ideais ao redor do globo. Os neoconservadores, por acreditarem nessa missão, defendem veementemente a intervenção militar quando necessária, já que reconhecem a existência de um inimigo a ser combatido - durante a Guerra Fria combatiam o comunismo; agora, encontraram no terrorismo transnacional os seus inimigos. Reconhecendo a capacidade de influência que a vertente foi capaz de produzir na política externa dos Estados Unidos e, também, considerando as consequências provindas dessa influência, esse trabalho, ao analisar e compilar os escritos produzidos pelos autores neoconservadores mais renomados e conhecidos da atualidade, irá mapear as principais linhas de pensamento que formam as diretrizes atuais do neoconservadorismo, levando em conta suas posições sobre a chamada "Primavera Árabe".