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Impacto do controle da hiperglicemia materna nos resultados perinatais: análise do protocolo de um serviço de referência

Processo: 15/11988-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Iracema de Mattos Paranhos Calderon
Beneficiário:Iara Padoim e Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde materna   Diabetes gestacional   Hiperglicemia   Protocolos clínicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:controle glicê | diabetes melito gestacional | hiperglicemia na gestação | Ginecologia e Obstetrícia

Resumo

Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) ou DM prévio à gestação (DM 1 e DM2) são complicações frequentes, com importantes repercussões materno-fetais a curto e longo prazo. O Serviço Especializado de Diabete e Gravidez da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp (SEDG-FMB/Unesp) associa, desde 1990, o perfil glicêmico (PG) ao TOTG, para identificar as gestantes com hiperglicemia gestacional leve (HGL). Estas gestantes têm fatores de risco para DMG e PG alterado, mas o TOTG e normal. Se não tratadas, essas gestantes apresentam resultados perinatais adversos (RPNA) comparáveis aos observados nas gestantes com DMG [Rudge et al., 1990 ; Rudge et al., 2005]. A partir de 15 de agosto de 2011, o Serviço Especializado de Diabete e Gravidez da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp alterou o protocolo diagnóstico de DMG, substituindo o TOTG 100g pelo TOTG 75g, de acordo com as recomendações do International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups [ADA, 2011 ], mas manteve o PG para identificar as gestantes portadoras de HGL, independente dos critérios diagnósticos de DMG e, também, o mesmo protocolo de tratamento. Além das divergências sobre esse novo protocolo diagnóstico, as metas e a qualidade do controle glicêmico materno para prevenir os riscos perinatais, também, tem sido objeto de críticas e dúvidas. O protocolo de controle glicêmico utilizado no SEDG-FMB/Unesp baseia-se na média glicêmica (MG) obtida nos perfis glicêmicos, considerando controle ADEQUADO, quando MG d 120 mg/dL e controle INADEQUADO, quando MG > 120 mg/dL [Rudge et al., 1995]. Outros serviços consideram controle glicêmico ADEQUADO quando 70% das glicemias dos PG estão dentro dos limites de referência [Spaulonci et al., 2013] . Não há definição sobre qual seria o melhor método para avaliar a qualidade do controle glicêmico materno. Assim, justifica-se o presente estudo, com o objetivo de avaliar o impacto desses dois protocolos na previsão do risco perinatal. Para isso, serão avaliados gestantes e recém-nascidos (RN) atendidos no Serviço no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2014, classificadas, e tratadas, como portadoras de Hiperglicemia Gestacional Leve (HGL), DMG e DM prévio. Serão avaliadas as prevalências de resultados perinatais adversos (RPNA) e calculados os índices de desempenho dos dois protocolos na predição de risco para esses RPNA. Os dados serão submetidos à análise estatística para estudo das associações (Teste do Qui-quadrado ou Teste exato de Fischer) e cálculo dos índices de Sensibilidade (Sens), Especificidade (Esp), Valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) e Acurácia dos dois protocolos de controle glicêmico materno em relação aos desfechos perinatais. Para todos os testes, o limite de significância será de 95% (p d 0,05).

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