Bolsa 15/18872-0 - Envenenamento por animais peçonhentos, Venenos de escorpião - BV FAPESP
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Efeitos da peçonha do escorpião Tityus serrulatus sobre a produção de mediadores inflamatórios por monócitos humanos de linhagem

Processo: 15/18872-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Lúcia Helena Faccioli
Beneficiário:Giovana Zaparoli Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/07125-6 - Novos aspectos funcionais dos eicosanóides, AP.TEM
Assunto(s):Envenenamento por animais peçonhentos   Venenos de escorpião   Tityus serrulatus   Eicosanoides   Hialuronidase   Mediadores da inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ativação celular | eicosanóides | Mediadores inflamatorios | Tityus serrulatus | Ativação celular e toxicologia

Resumo

O envenenamento humano por escorpiões é um grave problema enfrentado pelos profissionais de saúde nos atendimentos de emergência e unidades de terapia intensiva em todo o mundo. Nosso grupo, com grande experiência na área, já demonstrou que macrófagos peritoneais de linhagem J774.1, estimulados com a peçonha de T. serrulatus (TsV) e suas toxinas Ts1, Ts2 ou Ts6, produzem óxido nítrico (NO), interleucina (IL)-6 e fator de necrose tumoral (TNF)-±. Além disso, nós também demonstramos que as toxinas Ts2 e Ts6 da peçonha do escorpião TsV, quando inoculadas na cavidade peritoneal de camundongos, induzem intensa resposta inflamatória com liberação de IL-6, TNF-±, prostaglandina (PG)E2, leucotrieno (LT)B4, IL-1² e recrutamento de neutrófilos. Dados da literatura demonstraram, em humano, que após o envenenamento por escorpiões ocorre aumento de níveis séricos de IL-1±, IL-6, IFN-³ e GM-CSF, e que os pacientes desenvolvem choque grave e edema pulmonar. Além de estudos com TsV e suas toxinas, nosso grupo demonstrou que a administração intranasal de hialuronidase, em camundongos, diminui a injúria pulmonar e a fibrose induzida por bleomicina. Embora aparentemente a hialuronidase contribua para a fisiopatologia do envenenamento. Diante da limitada informação sobre o papel das hialuronidases no envenenamento, e com base nos nossos resultados prévios, neste trabalho temos como hipótese que a hialuronidase regula a ativação de monócitos induzido pela peçonha de escorpião. Assim, neste projeto de iniciação científica, temos como objetivo investigar a ativação de monócito humano de linhagem induzida por TsV na ausência ou presença de hialuronidase, e determinar se esta enzima contribui para a produção de mediadores inflamatórios. Espera-se obter com esta pesquisa informações que auxiliem no tratamento de pacientes pós envenenamento.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ZOCCAL, KARINA F.; FERREIRA, GIOVANA Z.; PRADO, MORGANA K. B.; GARDINASSI, LUIZ G.; SAMPAIO, V, SUELY; FACCIOLI, LUCIA H.. LTB4 and PGE(2) modulate the release of MIP-1 alpha and IL-1 beta by cells stimulated with Bothrops snake venoms. Toxicon, v. 150, p. 289-296, . (15/18872-0, 14/07125-6, 14/03332-7)

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