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Efeito terapêutico da associação MOG epicutânea e rapamicina ná encefalite autoimune experimental

Processo: 15/15707-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2015
Vigência (Término): 31 de julho de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Alexandrina Sartori
Beneficiário:Carolina Angelo de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Esclerose múltipla   Autoimunidade   Encefalite   Resposta imune   Células dendríticas   Sirolimo   Imunização   Fatores imunológicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Encefalite autoimune experimental | imunização epicutânea | Mog | rapamicina | Autoimunidade

Resumo

A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória, crônica e desmielinizante do Sistema Nervoso Central (SNC). A caracterização de estratégias terapêuticas na EM é necessária, já que não há cura para a doença. Novas terapias baseadas em tolerância antígeno específicas são relevantes no controle da EM, como a imunização epicutânea com peptídeos de mielina. A rapamicina é um antibiótico com capacidade antitumoral e imunossupressora e tem sido empregado no tratamento de doenças autoimunes. Neste contexto, o objetivo deste projeto é determinar se a rapamicina pode aumentar o efeito protetor da MOG (myelin oligodendrocyte glycoprotein) epicutânea na encefalite autoimune experimental (EAE). A primeira etapa deste projeto visa determinar a dose de rapamicina que causa efeito terapêutico parcial, ou seja, que tenha uma eficácia leve na incidência e no escore clínico. Definida a dose de rapamicina, avaliaremos o efeito terapêutico da associação MOG + rapamicina no desenvolvimento da EAE. Para isto, camundongos C57BL/6 fêmeas serão submetidos à indução de EAE através da inoculação de MOG emulsificada em adjuvante completo de Freund. 24 horas após indução da doença iniciaremos o tratamento diário com rapamicina via intraperitoneal por 10 dias. Nos dias 3 e 7 a MOG será co-administrada via epicutânea. Os animais serão avaliados diariamente quanto ao peso e o escore clínico da doença e a eutanásia será realizada tanto na fase aguda quanto crônica da EAE para avaliação da resposta imune no soro e órgãos linfoides secundários e do processo inflamatório do SNC. Por fim, avaliaremos os mecanismos imunológicos envolvidos na indução de tolerância através da caracterização fenotípica de células dendríticas e T reguladoras nos órgãos linfoides secundários. Nossa hipótese de trabalho é que a imunização por via epicutânea com antígeno específico do SNC na presença de rapamicina resulte em tolerância específica através da indução de células dendríticas tolerogênicas e/ou células T reguladoras e isso determine proteção dos animais no modelo da EAE.

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