Bolsa 15/06463-8 - Mitocôndrias, Músculos - BV FAPESP
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Papel do Treinamento Físico na UPRmt da musculatura esquelética de camundongos

Processo: 15/06463-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Eduardo Rochete Ropelle
Beneficiário:Rodrigo Stellzer Gaspar
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Limeira , SP, Brasil
Assunto(s):Mitocôndrias   Músculos   Proteínas de choque térmico   Exercício físico   Biologia molecular   Fisiologia do exercício
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia molecular | exercício físico | Hsp | mitocôndria | Músculo | Fisiologia do Exercício

Resumo

A mitocôndria é o principal local de produção energética, sendo derivada de proteobacterias que se envolveram anteriormente em processos de endossimbiose com células eucariotas. Esta organela manteve vestígios do genoma de seus ancestrais, o DNA mitocondrial circular, que codifica 13 subunidades de complexos multiproteicos de fosforilação oxidativa na cadeia transportadora de elétrons (CTE), enquanto os 80 componentes restantes da CTE são codificados no DNA nuclear (nDNA). Outras 1400 proteínas, que são essenciais para a manutenção do bom funcionamento mitocondrial também são codificadas no nDNA. Com isso, a maioria das proteínas mitocondriais são traduzidas no citoplasma, sendo posteriormente importadas, processadas e finalizadas dentro das mitocôndrias. Um interno controle da qualidade do processamento de proteínas, formado por chaperonas e proteases que reorganizam ou degradam as proteínas defeituosas, é responsável pela manutenção da proteostase mitocondrial e garante a saúde não só da célula, como do organismo como um todo. A resposta mitocondrial de proteínas malformadas (UPRmt) é um mecanismo de controle recentemente descoberto, que percebe distúrbios na proteostase específicos na mitocôndria e realiza respostas a tal estresse de maneira retrógrada, sinalizando ao núcleo e ativando genes protetores. Tal sistema não só resolve o estresse local, como também tem efeitos duradouros no metabolismo corporal, condicionamento físico e na longevidade do indivíduo. Acredita-se que o exercício físico tenha um papel importante na ativação da UPRmt, devido às importantes adaptações fisiológicas, bem como seus diversos efeitos protetores, sendo importante descobrir se esta ativação realmente ocorre, quais mecanismos estariam envolvidos nela e como são os ajustes moleculares na via de sinalização que medeia tais respostas. A compreensão das vias relacionadas às mudanças fisiológicas e fisiopatológicas desencadeadas pela UPRmt, bem como seu ajuste fino em pontos chave de regulação, pode auxiliar no tratamento de diversas doenças desencadeadas pela disfunção mitocondrial, como doenças metabólicas, câncer e processos neurodegenerativos.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
GASPAR, Rodrigo Stellzer. Papel do exercício físico na UPRmt da musculatura esquelética. 2016. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Aplicadas Limeira, SP.